Candidato que teve a terceira maior votação (20,6 mil) no primeiro turno em Maringá, Wilson Quinteiro (PSB) está em Curitiba para definições políticas, onde também assumirá como deputado estadual em lugar de Reni Pereira, eleito prefeito em Foz do Iguaçu.
Anteontem Quinteiro reuniu com os dois vereadores eleitos pelo partido, Luciano Brito e Adilson do Bar, além dos demais líderes da sigla em Maringá, para ouvir e discutir posicionamentos quanto ao segundo turno e trabalho na Assembleia Legislativa.
Ontem na capital ele reuniu com o comando estadual do partido presidido por Severino Araújo, onde o PSB é parceiro do Governo do Estado, e às 17h foi recebido pelo governador Beto Richa.
Mas definições mesmo, segundo Quinteiro, só depois da reunião com Eduardo Campos, presidente nacional do partido, ainda esta semana. Na esfera federal o PSB apoia o governo do PT.
Das dúvidas que pairam: quando o maringaense vai assumir na Assembleia, se é que assumirá, ou se voltará a ser secretário do governador Beto Richa, e se participará de forma ativa do segundo turno em Maringá.
Segundo Quinteiro, ele já foi procurado e conversou com Roberto Pupin (PP) e com Ênio Verri (PT). Sobre o posicionamento a ser tomado, inquirido sobre a possibilidade do PSB nacional obrigá-lo a apoiar o PT, disse que esse tipo de pressão não existe. O que o pode ocorrer é uma orientação, mas o diretório estadual tem autonomia.
Mais 3,4 mil vagas de trabalho serão abertas até dezembro em Maringá, o que confirma o bom momento da cidade. Cerca de 1,9 mil vagas serão para atender demanda fixa e o restante para a demanda do comércio no final de ano.
Segundo expert no assunto, economista Joilson Dias, Maringá fechará 2012 com 147.700 trabalhadores com carteira assinada. Em junho deste ano, a cidade contabilizava 145.625 empregos formais, um crescimento de 4,52% em relação ao primeiro semestre de 2011.
Os números também são positivos em relação às oportunidades geradas para aqueles que buscam o primeiro emprego. Em 2011 foram geradas 8.919 vagas ante os 7.646 do ano anterior. Em 2012 o total de contratações de primeiro emprego deve superar a marca de nove mil.
O projeto de revitalização da Praça da Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória entrou nesta semana em uma nova fase, com o acabamentos e ajustes no moderníssimo e definitivo sistema de iluminação que possui inclusive software exclusivo. As novidades colocam a catedral como uma grande atração internacional.
O sistema de luzes é composto por 202 projetores a led instalados sobre as capelas e no topo, possibilitando MILHARES de combinações e formas de apresentação. O sistema de projeção controla ainda a iluminação submersa e quatro fontes luminosas entre os três níveis de espelhos d’água que estão em construção.
Um “time” de pessoas que se notabilizou em Maringá por participar de greves e que se espalhou, tenta, mas não consegue alcançar o desejado sucesso na política. Começando por Ana Pagamunici, que não conseguiu ser prefeita e está em um sindicato na capital paulista.
Outros: Durval Wanderbroock Junior, foi candidato a vereador em São José dos Campos (SP), fez uma votação pífia. Concorrendo a prefeito de Curitiba o advogado Avanilson conseguiu apenas 0,09% de votação. E em Sarandi, Aparecido Bianco, que chegou a vereador, não conseguiu reeleição.
Em Curitiba o senador Roberto Requião reuniu o PMDB e decidiu que vai apoiar Ratinho Júnior no segundo turno. Quer o apoio do prefeito da capital para sair candidato a governador em 2014.
Tendo perdido a prefeitura de Curitiba, mais do que nunca é importante para o governador Beto Richa fazer os prefeitos das quatro cidades do interior que terão segundo turno. Já Gustavo Fruet, se derrotado, vai tentar um novo partido porque seus espaços estão se fechando.
Duas câmaras municipais terão vereadores “diferentes” a partir de janeiro. A Câmara de Marialva, repetindo a de Maringá com César Gualberto, terá seu primeiro edil cego, Wesley Araújo, um radialista muito ativo. E Ibiporã terá um como vereador o professor municipal Lucas Keller Botti, que é surdo. Os legislativos e legisladores terão que se adaptar às necessidades especiais.