16.01.2014 |
Remédio Moral |
A sabedoria milenar patenteia que: O rapaz entre a si mesmo envergonha a sua mãe – Provérbios 29:15.
Quando a sociedade tem em estima tudo o que brilha e encanta aos olhos e os interesses materiais se sobrepõem ao bom-senso e a razão, as viciações correm soltas e a decadência moral é consequência natural.
Os deslizes morais são efeitos diretos da ausência de freios éticos e sinalizam que o homem está doente e carece de assistência médica específica a ser encarada conforme as disposições morais do Espírito.
Atento que o homem é composto de Espírito e Matéria, e aceito que o Espírito é sempre o agente moralizador dos seus próprios atos, os horizontes se alargam para visualizar que o mesmo se apresenta conforme os hábitos e costumes que lhe foram ministrados ou hauridos desde os mais verdes anos.
A propósito, colhe-se de uma das Epístolas de São Paulo: “Não passeis a vossa vida nos festins e nos prazeres da mesa... mas, inspirai-vos em vosso Senhor Jesus Cristo e evitai satisfazer os desejos desregrados da carne.”
Neste ideal terapêutico, Jesus pontifica como incomparável médico das almas.
O Seu receituário busca moralizar os doentes, razão pela qual sinalizou que os sãos não precisam de médicos.
A sabedoria sanitária já idealizou que a prevenção é sempre providencial, nesta simetria, a psicologia espírita recomenda que o remédio moral deva ser ministrado com tato, prudência e com propósito, segundo as circunstâncias. A educação é sempre a primeira que incute cuidados dessa natureza.
Uma transformação de caráter é difícil em certa idade, é, pois, à educação, e sobretudo à educação de base que incumbe velar pelos frágeis e desvalidos. Quando a educação for, desde o berço, dirigida nesse sentido; quando se aplicar em abafar, em seu germe, as imperfeições morais, como se faz para as imperfeições físicas, o médico não encontrará mais, no temperamento, um obstáculo contra o qual a sua ciência, muito frequentemente, é impotente.
A perspectiva da cura do homem integral – corpo, períspirito e espírito – sob as hostes da ciência espírita, os horizontes do ideal de saúde se alargam facultando que o homem direcione a atenção para outros valores até então ignorados.
Portanto, o antídoto para todos os males que sombreiam a Humanidade encontra na transformação moral do individuo e no constante domínio das más inclinações como o mais poderoso elemento moralizador das fraquezas humanas: é o objetivo ao qual o Espiritismo conduz pela força das coisas.
O Elemento espiritual é a chave para resolver os enigmas da vida!
Convém refletir!
Francisco José de Souza é Promotor de Justiça.
Coluna da Associação de Divulgadores do Espiritismo de Maringá – ADEMA. Acesse o portal www. ademaespirita.org. br e conheça mais sobre o Espiritismo.
Foto - Reprodução |
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