17.07.2015 |
Improbidade moral |
O progresso da Humanidade se realiza por saltos cíclicos que demarcam ganhos de intelectualidade e de moralidade. Ninguém dúvida que vivemos o auge das conquistas da ciência com repercussão tecnológica que surpreendem dia a dia com novas descobertas e invenções.
Ao tempo em que o homem se empanturra de novidades, as angústias e os desesperos lhes assomam a mente, com os vislumbres de imoralidade que campeia solta com total desprezo pela vida e valores mínimos de respeito.
O momento assinala um novo ciclo de progresso, do despertar de consciência, quando se verifica que viver fartamente sem o mínimo de dignidade, causa insegurança, o caos se instala e o clima é do salve-se quem puder.
Atento que os exemplos vêm de cima é justo rever posturas, especialmente dos educadores, dos gestores públicos, das diretrizes básicas da família como célula primeira da sociedade que idealizamos, enfim, o mundo reclama o mínimo de probidade moral para se viver em paz.
No campo do direito já se idealizou normas que pune o improbus, ou seja, aquele que age mal, tergiversa, malversa sobre a res pública.
A lógica aponta que todo ganho de moralidade é de foro intimo. Somente com o desenvolvimento do senso moral o homem alcança a grandeza de ver e entender das razões de bem agir ao invés de agir bem.
O Espiritismo relembra a moral pregada e vivenciada pelo Cristo, cuja essência preexiste no homem tal qual o perfume no botão de uma flor. Basta o toque do despertar psíquico para que a mesma venha a eclodir naturalmente. A probidade é, pois, o senso do dever que cada qual deve ter para com a vida, com tudo e todos. O dever é o galardão da razão é ele que dá o senso de responsabilidade e prenuncia o que é improbus no campo do bem viver.
A máxima cristã de não desejar ao outro o que não deseja para si, nos convida a reflexão de que o mais sublime das virtudes reside no mais completo desinteresse pessoal.
É lei da vida, o agir bem! A probidade constitui regra de boa conduta em todas as cercanias existenciais.
Probidade moral sempre!
(*) Francisco José de Souza é Promotor de Justiça
Coluna da Associação de Divulgadores do Espiritismo de Maringá – ADEMA.
Foto - Reprodução |
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