07.10.2015 |
Setor alimentício registra crescimento, diz STIAM |
Contrariando a crise financeira enfrentada por muitos setores, o setor alimentício vem se mantendo e crescendo nos últimos meses. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias de Alimentação de Maringá (Stiam), Rivail Assunção da Silveira, algumas empresas foram reabertas e as contratações aumentaram.
“De janeiro até setembro, pelo menos 700 novos funcionários foram contratados somente em frigoríficos de Maringá e região. Em Loanda, um abatedouro passou de 72 para 400 funcionários. No ano passado aconteceram demissões e algumas empresas fecharam; porém, os empresários estão voltando as atividades neste ano. Frigoríficos de Nova Esperança e Paranavaí, por exemplo, foram
reabertos”, disse Silveira.
Segundo o presidente, a alta do dólar, cotado a mais de R$ 4 há algumas semanas, não tem prejudicado o setor em função das exportações de produtos.
“Na alimentação, só não resistiu o estabelecimento que tinha outros problemas como estrutura e administração. O dólar vem favorecendo e valorizando o que é mandado para fora do País. Além do câmbio, barreiras sanitárias impostas aos Estados Unidos, por causa de um surto de gripe aviária, estão abrindo espaço para o frango, por exemplo”, concluiu Rivail.
O Paraná responde atualmente por 20% da produção nacional de carnes e, no primeiro semestre de 2015, contabilizou 2,4 milhões de toneladas. As informações são do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com base nos números da pesquisa de produção pecuária trimestral do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Num comparativo nacional, enquanto a produção do Brasil avançou um por cento, o Paraná aumentou 8%, na comparação com o primeiro trimestre de 2014. Na suinocultura, o Paraná é o terceiro maior produtor brasileiro, o crescimento registrado foi de 11,8%, com 331,5 mil toneladas.
Victor Cardoso
Foto - Reprodução |
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