13.12.2017 |
Câmara aprova subsídio para empresa |
A Câmara Municipal aprovou na manhã de ontem (12) Projeto de Lei que autoriza a Prefeitura a efetuar pagamento de aluguel para uma nova empresa que será instalada em Maringá. Durante a votação da pauta na sessão ordinária, 13 parlamentares aprovaram a iniciativa que tem como objetivo a criação de milhares de vagas de emprego e a movimentação da economia local ainda no primeiro semestre de 2018. Estabelecimento comercial é uma das maiores do Brasil no ramo de Call Center.
Sob autoria do Poder Executivo, a proposta permite em caráter excepcional o pagamento total ou parcial do aluguel de um imóvel que será escolhido pela empresa Tel Centro de Contatos Ltda. Com autorização da Comissão Municipal de Desenvolvimento Econômico (Prodem), o projeto será colocado em prática através de convênio com prazo de até 24 meses e prorrogáveis, por uma única vez, por mais 12 meses, caso a direção do empreendimento apresente argumentos que justifiquem a prorrogação. Texto deve ser votado pela segunda vez antes de ser sancionado pelo prefeito Ulisses Maia (PDT).
O Projeto de Lei de número 14484 de 2017 possui amparo na Constituição Federal como forma de oferecer subsídio para a alocação de empresas. De acordo com o líder do prefeito na Câmara, Jean Marques (PV), a Tel Centro é um estabelecimento de contatos referência nacional e escolheu Maringá justamente em virtude dos benefícios oferecidos pelo poder público. Com ao pagamento provisório do aluguel de um prédio, a empresa terá tempo suficiente para se fixar nos moldes adequados e consolidar o nome na região.
Em contrapartida, a Tel Centro promete gerar em até seis meses aproximadamente 1,5 mil empregos diretos, com possibilidade de empregabilidade para jovens, universitários e idosos, ao mesmo tempo em que ocorre a injeção de cerca de R$ 40 milhões na economia maringaense. Pelo fato do contrato prever apenas o pagamento da alocação, impostos municipais como o Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza (ISS) vão gerar R$ 100 mil aos cofres públicos por mês. Diante da situação, todos os presidentes das comissões internas manifestaram apoio pelo voto favorável à matéria.
“Este projeto vem para garantir que Maringá instale de forma imediata, subsidiando o aluguel de prédio para que nós possamos já em 2018 oferecer, na atual crise de desemprego que o País passa, e nossa Cidade, também na região próxima como Sarandi e Paiçandu, locais que nós temos compromisso social, mais de 1,5 mil empregos em seis meses. Maringá não estará gastando nenhum centavo e trará um benefício enorme para diversas famílias”, defendeu Marques. Apesar de questionamentos diversos, a base da linha de raciocínio foi seguida pelos demais parlamentares.
A proposta é considerada positiva em razão de ao mesmo tempo em que a empresa irá funcionar no prédio pago pela Prefeitura, um novo local será construído ou verificado pelos empresários. Após o fim do contrato, o imóvel é devolvido ao poder público e o estabelecimento muda de local, porém, permanece em Maringá. De acordo com o secretário de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Seide), Francisco Favoto, após a sanção do Executivo todos os detalhes serão acertados em no máximo quatro meses. Caso nenhuma situação anormal ocorra, as contratações e o início dos trabalhos devem ocorrer antes de maio de 2018.
Matheus Gomes
Foto - Reprodução |
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