12.03.2018 |
PM registra queda da criminalidade na região |
Em primeiro balanço parcial realizado pelo 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM) sobre os índices de criminalidade na Cidade, as autoridades registraram queda acentuada no número de roubos e diminuição significativa em casos de furtos.
Em análise dos dois primeiros meses do ano, 2018 teve a metade do número de casos contra o patrimônio que em relação a 2017.
Referente aos crimes contra a vida, até o momento os registros estão próximos ao primeiro bimestre do ano passado.
A divulgação dos números por parte da equipe de comunicação da Polícia Militar também contou com as ocorrências de Sarandi e Paiçandu. Com análise dos casos de furto, roubo, homicídios e prisões pro tráfico, todos os índices foram considerados positivos por parte das autoridades.
Relatório sobre redução será encaminhado e discutido em reuniões sobre a proposta de integração entre prefeituras e entidades de segurança pública para combater a criminalidade em toda a região de Maringá.
Com dados entre o dia 1º de janeiro e 28 de fevereiro, a Polícia Militar de Maringá verificou diminuição de 48% nos casos de roubos na Cidade. Em comparação direta com o mesmo período de 2017, onde 240 registros foram feitos, neste ano 124 casos foram confirmados em boletins. Em furtos, a diminuição de 582 registros há um ano para 489 neste primeiro bimestre também constatou redução significativa para as autoridades, próximo a 20%. Nestas situações específicas, que se configuram como crimes contra o patrimônio, o 4º Batalhão creditou o resultado positivo em virtude do aumento de prisões por tráfico de drogas.
A partir de maior efetivo policial nas ruas, rondas em locais específicos e denúncias por parte da população, nestes dois primeiros meses de 2018 o número de prisões por venda de entorpecentes, segundo o 4º BPM, aumentou em 22% com relação ao último período. Com mais detenções, a polícia acredita que grupos criminosos são desarticulados parcialmente, ao mesmo tempo em que situações de cobranças por dívidas e outros causos que motivam a violência entre traficantes têm as chances reduzidas. As medições dos crimes patrimoniais e prisões por narcóticos terão continuidade ao longo de todo o ano.
Números também foram analisados em Sarandi e Paiçandu durante os dois primeiros meses. No município conurbado a Maringá os casos de furto reduziram de 104 para 84, com redução de 20% entre 2017 e 2018, e redução de 23 para 12 casos de roubos, queda de quase 50% entre os dois anos. As apreensões por tráfico de drogas subiram de sete para 17 casos, fato que para os policiais ajudou a culminar na redução pela metade dos crimes contra a vida, de oito há um ano para quatro neste último bimestre.
Em Paiçandu, a metodologia utilizada para medição dos crimes e visualização dos boletins de ocorrência foram feitas de forma diferente das outras duas cidades. Na localidade, os índices foram comparados a partir da chegada das Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), em novembro do ano passado. Com o aumento do efetivo policial, o município registrou queda de 75 casos de furtos para 43, 40% a menos, enquanto em roubos a diminuição foi ainda maior, 53% em relação ao mesmo período de 2017. Com apoio da Rotam, o número de pessoas presas pelo crime de tráfico subiu de sete para 11.
Na última sexta-feira (9) autoridades das polícias civil e militar, além de prefeitos, como o de Maringá, Ulisses Maia (PDT), secretários municipais, como o de Segurança Pública, Coronel Antônio dos Anjos Padilha, entre outras figuras da região participaram da primeira reunião para debater integração na área de segurança. Ainda não delimitado de forma precisa, a iniciativa pretende criar um consórcio para abranger as 30 cidades que fazem parte da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep).
Por meio de estudos sobre a integralidade das forças de segurança da região e como base a regionalização do serviço de saúde para a Amusep, iniciada em 2016 com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Regional do Norte Novo, um dos primeiros objetivos é obter o acesso aos boletins de ocorrência da Polícia Civil e Militar para organizar um banco de dados.
Desde a aplicação há um ano e meio, com descentralização em sete bases, a iniciativa segue considerada como positiva em virtude de uma cobertura mais efetiva para a população da região, entorno de 800 mil pessoas.
Pelo fato da divulgação da redução da criminalidade em Maringá, Sarandi e Paiçandu dessa semana, muito pelo trabalho unificado de civis e militares da região, a compilação dos dados será encaminhada para as reuniões no Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Setentrião Paranaense (Cisamusep). Com resultados concretos sobre a importância de atuação na área de segurança pública de forma unificada e integrada entre várias gestões e batalhões, a iniciativa será a principal medida contra a criminalidade por parte do serviço operacional e de inteligência na região do norte do Estado.
Matheus Gomes
Foto - Reprodução
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