08.03.2018 |
Morte de caseiro por policial ambiental será investigada |
A Polícia Ambiental de Maringá “Força Verde” divulgou nessa quarta-feira (7) uma nota oficial a respeito da morte de um homem no final da noite de terça-feira (6), em uma propriedade rural da Cidade. De acordo com as autoridades, por volta das 23h, em uma fazenda localizada na Estrada Guará, próxima a rodovia PR-317, uma ligação anônima solicitou a presença dos militares em razão de um indivíduo portar arma de fogo e realizar caça de animais na região.
No momento da chegada da Força Verde, foi avistado um homem em cima de um trator sob posse de uma arma de cano longo. Ainda com base nas informações das autoridades, o rapaz apontou a espingarda em direção aos policiais e, diante do cenário, foi alvejado por um dos ambientais. Com um único disparo no peito, Alan Fernando Camargo, de 36 anos, não resistiu ao ferimento e morreu antes de chegar ao hospital. Minutos mais tarde, descobriu-se que a vítima era caseiro da propriedade rural. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Maringá.
Com presença da Polícia Civil no local, foi constatado que o homem que portava a espingarda calibre 22 não havia efetuado qualquer disparo. Em virtude da situação, a Força Verde de Maringá entrou em contato com o Comando da Polícia Ambiental de Curitiba para explicações sobre o acontecimento e a melhor tomada de decisão e avaliação da execução do caseiro.
Em nota assinada pelo Capitão Luciano Buski, comandante da 3ª Companhia Ambiental de Maringá, foi garantido que todas as normas condizentes com o trabalho legal da corporação foram tomadas a partir do disparo, como a presença da Polícia Civil, Científica, Corpo de Bombeiros e do IML. Ao mesmo tempo, Buski garantiu que a total e completa apuração dos fatos será finalizada por meio de inquérito policial aberto, que irá investigar a cena do local de execução e as armas utilizadas. Por fim, também foi garantido que a presença da Força Verde ocorreu por meio de chamado e várias denúncias de caça irregular na região. Ainda não há a confirmação se Camargo possuía o porte legal da espingarda.
Redação JP |
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