A lista de ex-governantes de cidades com as contas reprovadas ou procrastinadas nas câmaras de vereadores, é maior que a lista de prefeituras paranaenses. Nos 399 municípios do Estado o Tribunal de Contas colecionou e entregou ao TRE que conduzirá a eleição uma lista de 1.496 autoridades municipais passíveis de inelegibilidade.
A relação contem os nomes de agentes que tiveram contas desaprovadas nos últimos oito anos, sujeitos agora às decisões da Justiça Eleitoral. Os listados são 492 prefeitos ou ex-prefeitos, quatro vice ou ex-vice-prefeitos e 289 vereadores ou ex-vereadores, destes 169 que chegaram à presidência do legislativo.
A lista está disponível, em detalhes, na aba Controle Social do portal do TCE-PR na internet. Dela constam os nomes dos agentes, que não são necessariamente servidores ou gestores públicos, mas pessoas que tenham utilizado, de algum modo, dinheiro público nos últimos oito anos e tiveram contas julgadas irregulares em processos que já transitaram em julgado.
Só mesmo uma candidatura de ultima hora do ex-prefeito Silvio Barros poderá conter a revolta dos políticos e eleitores que contavam com a participação dele na próxima eleição. A queixa é de que o PP de Ricardo Barros teria “entregue a eleição” ao prefeito Ulisses Maia em troca de secretarias no próximo governo.
Uma estratégia para o futuro, onde Silvio seria candidato a deputado federal em lugar de Ricardo que tentaria novamente uma cadeira no Senado. E Cida, provável vice da prefeitura de Curitiba, candidata a governadora, ou vice.
Se tal “entrega” se confirmar, os maringaenses terão uma amostra de que em política vale tudo pelo poder e que família é muito importante. Poderemos ter uma aliança assim, meio secreta, entre a pioneira e tão criticada “família Barros” com as famílias Maia e Verri.
Além da tenente-coronel Dulcilene (PP) a campanha poderá ter – novamente – a participação da empresária Akemi Nishimori como candidata a prefeita ou vice. O marido, deputado federal Luiz Nishimori é o nome forte do PL local e há uma guerra interna com o Delegado Jacovós que também quer disputar a prefeitura.
Que grande burrice é essa proibição a cassinos no Brasil! Ficar como está interessa aos donos de jogatinas ilegais como jogo do bicho, máquinas, bingos e carteados ilegais existentes em todas as cidades.
Ocorre que essas jogatinas distribuem recursos generosos, pontuais, alimentando e corrompendo autoridades que deveriam combate-las. Esse pessoal do poder público fatura o que em jogo legalizado iria para os cofres das cidades, estados e país.
Maringá mesmo tem figuras que viajam para jogar em cassinos no Uruguai, Paraguai, etc. Território continental com centenas de atrações naturais, o Brasil teria sua economia reforçada por novos impostos e também pelo turismo que os cassinos atraem, além da entrada de bilhões de dólares e geração de milhares de empregos formais.
Somente com instalação de cassinos em resorts já existentes seriam gerados 300 mil novos empregos. E para os cofres públicos uma renda anual de R$ 25 bilhões em impostos e outorgas. Argentina, Peru e Uruguai têm nos cassino-turismo importantíssimas fontes de renda. Milhares desses turistas são brasileiros e eles torcem para que o Brasil não tenha cassinos.
Acometido pela Covid-19 o ex-deputado e ex-prefeito de Campo Mourão Nelson Tureck (68) foi removido de avião para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele foi internado na terça-feira e seu estado é considerado grave.
O prefeito Marcío Marcolino, de Brasilândia do Sul e presidente da Amerios foi hospitalizado segunda-feira em Umuarama, infectado pelo coronavírus. Tem ajuda mecânica para respirar mas seu estado não é considerado grave.
A polícia Civil terminou ontem em Campo Mourão a operação Old Car (Carro Velho) que desmantelou uma quadrilha bem diferente. Ela roubava carros “desatualizados” em Cianorte, Umuarama, remarcava-os e vendia na região de Campo Mourão. Foram recuperados cerca de 20 carros e a busca por carros vendidos continua.