O sete de setembro é uma das datas comemorativas mais importantes do Brasil, marcando um dos principais acontecimentos da história: a independência. Todos os anos, em Maringá acontece o desfile cívico com a participação de milhares de pessoas, entidades, forças de segurança, escolas, entre outras instituições. Para assegurar todos no momento de pandemia, em 2020 não haverá nenhuma celebração presencial. De acordo com a Prefeitura, nem de forma online haverá comemoração oficial.
Por nota, o executivo anunciou a decisão dizendo que “é convergente com as medidas de prevenção e distanciamento social, fundamentais durante a
pandemia do coronavírus. A maior homenagem à Pátria, neste cenário, é preservar a saúde e direito à vida dos maringaenses”. Existia a ideia de fazer alguma ação online, mas foi descartada pelo Poder Público
SUPERMERCADOS
Amanhã, feriado da Independência do Brasil, alguns supermercados vão abrir normalmente e/ou em horários especiais. A rede Cidade Canção abrirá das oito às 20 horas, menos as lojas da Avenida São Domingos e Avenida Pedro Taques; essas estarão abertas das oito às 13 horas. Hoje, todas as filiais abrem até às 13 horas.
A rede Super Muffato funciona normalmente neste domingo (das oito às 13 horas) e na segunda-feira (entre oito e 20 horas). O Condor vai funcionar no feriado das oito às 20 horas. O comércio não vai abrir no feriado, de acordo com o Sindicato dos Lojistas do Comércio (Sivamar).
REFLEXÃO
Para o historiador Flávio Viana, nesse momento atípico vivido por todos, fica o convite para a reflexão quanto o patriotismo relatado por algumas pessoas. Lembra que, antigamente, o nacionalismo e o patriotismo eram impostos pela ditadura e pelos militares como uma forma de catequizar o aluno e, atualmente, não significa apenas ter orgulho do País de origem.
“A questão não é ter orgulho de ser brasileiro, mas a vergonha de ser humano. Ainda vejo atitudes extremamente preconceituosas que usam o patriotismo e o nacionalismo como argumentos. O senso de patriotismo precisa acabar em um mundo globalizado. Não dá para defender o nacionalismo com o problema dos refugiados batendo na porta. É legal sentir orgulho do País, mas usar isso para promover a exclusão dos povos não faz sentido. Precisamos ser independênte de forma completa ainda”, disse Viana.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução