Início Maringá Sindicatos do ensino privado e público têm posições contrárias sobre retorno

Sindicatos do ensino privado e público têm posições contrárias sobre retorno

A esperança de uma retomada das atividades em escolas privadas ainda é alimentada pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino Noroeste Paraná (Sinepe/NOPR). O presidente da entidade, José Carlos Barbieri, disse que há expectativa de autorização por parte da Prefeitura. Só que isso não aconteceu na semana passada conforme o esperado. Assim, já são seis meses apenas com aulas remotas.

Até o momento, sete instituições de ensino superior de Maringá estão autorizadas a voltar com as aulas presenciais nos cursos de pós-graduação, lato e stricto sensu. O conteúdo é oferecido também de forma remota e as aulas não são obrigatórias. Os alunos que escolhem o modo presencial usam máscara o tempo todo e precisam manter o distanciamento mínimo de 1,5 metros.

GREVE
Enquanto isso, professores e funcionários das redes Estadual e Municipal de Ensino, por meio da APP-Sindicato, aprovaram greve contra o início das aulas presenciais este ano. Pelo menos 209 cidades do Paraná apoiam o indicativo chamado de “greve em defesa da vida”. A decisão foi tomada em assembleia; no Paraná há um protocolo de retomada das atividades presenciais, mas ainda sem data para retorno.

“A paralisação vai ser desencadeada caso o governo decida pelo retorno das aulas nas escolas em 2020. A categoria está mobilizada e não aceitará qualquer imposição que coloque em risco à vida tanto dos estudantes e seus familiares, quanto dos profissionais que trabalham nas escolas”, disse o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Silva Leão.

Em assembleia online também foi aprovado um calendário de mobilizações e de resistência. Pelo menos 2,7 mil profissionais se cadastraram e vão participar das atividades. Procuradores e promotores do Ministério Público Federal (MPF-PR), Ministério Público do Trabalho (MPT-PR) e Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR), também se manifestaram contra as aulas presenciais durante a pandemia.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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