O Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba, iniciou um projeto que utiliza robôs de telepresença para possibilitar a troca de informações entre equipes médicas em tempo real. O serviço será realizado em tratamento de casos complexos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Neonatal e Pediátrica. O trabalho vai chegar até Maringá por meio de uma parceria com o Hospital Santa Casa.
Esta semana houve uma reunião com a direção da Santa Casa, representantes do hospital da Capital, o Prefeito Ulisses Maia e o secretário municipal de Saúde, Jair Biatto, para alinhar os trabalhos das equipes dos dois hospitais. O Superintendente da Santa Casa de Maringá, José Pereira, informou que o contrato foi firmado e o robô deve começar a ser utilizado nas próximas semanas com várias funcionalidades.
“Estamos celebrando uma parceria que agrega valor ao nosso Serviço de UTI Pediátrica. Nossos médicos poderão discutir casos e trocar informações com os médicos do Pequeno Príncipe em tempo real. Essa troca de informações imediatas vai aumentar ainda mais a qualidade do nosso atendimento para as nossas crianças”, disse ele.
Por sua vez, o diretor Corporativo do Complexo Pequeno Príncipe de Curitiba, José Álvaro da Silva Carneiro, reforçou que “o uso do robô de telepresença vai gerar ainda mais confiança nas equipes médicas. As equipes poderão discutir os casos e tomar as melhores decisões. Nós tratamos de casos complexos e precisamos da telemedicina. Temos aqui o que há de mais moderno no mundo neste sentido.”
O secretário da Saúde contou que a pasta sugeriu que esse projeto fosse desenvolvido no hospital por causa da estrutura que tem, além do atendimento ao SUS. Atualmente, a Santa Casa de Maringá possui 20 leitos nas UTIs Neonatal e Pediátrica e é uma das maiores maternidades do Paraná.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução