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Discurso do presidente Jair Bolsonaro abre hoje os debates da 75ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Depois dele a fala será de outro presidente questionado por atitudes e ações, o norte-americano Donald Trump.

O script preparado é para que o nosso imprevisível mandatário defenda a atuação do Brasil na luta contra a propagação da pandemia e dos incêndios florestais. Inclusive com crítica a mobilizações internacionais alimentadas por entidades que se imiscuem na soberania nacional.

O principal assunto da assembleia: todos os países terão igual acesso às esperadas vacinas contra a Covid-19? Também é esperada franqueza e orientada para discutirem “o que deu errado nos esforços para conter o vírus” e “o que deve ser feito para evitar situação similar no futuro”.

Em audiência pública no STF ontem, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, disse que “nações, entidades e personalidades estrangeiras” mentem sobre a atuação do Executivo na proteção da Amazônia com o objetivo de “prejudicar o Brasil e derrubar o governo de Jair Bolsonaro”.

Heleno citou números e listou todas as ações do governo na proteção da Amazônia. Também em depoimento o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, alertou que o discurso de que o Brasil vive um retrocesso ambiental é “mentiroso” e o aumento das queimadas não decorre da inação governamental.

O estado de São Paulo receberá, já no próximo mês, 5 milhões de doses da vacina CoronaVac desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech. Quem anunciou foi o governador João Dória, no último domingo, prevendo 46 milhões de doses até o final do ano.

Essa vacina está sendo testada em humanos no Paraná, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A previsão internacional é de que até novembro surgirão vacinas, possivelmente chinesas, já que quatro delas em fase final de experimentação.

O governador Ratinho entregou 3,8 mil km de rodovias para que o governo federal licite (1,3 mil km à mais que o total atual) e os deputados trabalham para não aparecer como cúmplices. Como os estaduais formaram uma frente para fiscalizar, os federais divulgam pleito ao ministério da Infraestrutura para que exija, em edital, tarifas menores que as extorsivas praticadas há 20 anos.

Inimigo número 1 do pedágio, o deputado Luiz Carlos Romanelli alerta que o modelo proposto manterá as tarifas altas: “Os novos pedágios vão continuar explorando os paranaenses com as tarifas mais caras do Brasil. Estão repetindo os mesmos erros”.
Em véspera de eleição é assim mesmo. Depois de uma evasão em seus quadros o PT diz estar “comemorando o lançamento de mais de 90 candidaturas a prefeito e 15 para vice-prefeito, além de 1800 candidatos a vereadores no Paraná”. Diz que é recorde. Lançar não significa que vá eleger.

Sondagens do Instituto Paraná Pesquisa apontam que o PT perdeu 60% das prefeituras que conquistou em 2012 e que pode esperar o pior na eleição próxima. A expectativa é de uma inversão, com o PT virando coadjuvante do Psol e do PCdoB nos grandes centros urbanos.

O PT já não governa nenhuma das 100 maiores cidades do Brasil, inclusas as 26 capitais estaduais e o DF. O “grande nome”, Fernando Haddad aparece em 2º. ou 3º., distante dos favoritos em São Paulo. Em Salvador o PCdoB está na frente; em Belém do Pará apoia o Psol.

Dos nove candidatos a prefeito de Maringá, Ulisses Maia é o mais “rodado”, passou por maior número de partidos. Começou no PTB (1993-2010), passou para o PP de Ricardo e Silvio Barros (2010-2015), foi eleito pelo PDT (2015-2020) e agora está no PSD, apoiado MDB, PV, PSL e Rede. Em seguida o candidato Dr. Batista que também passou pelo PTB, comandou o PMN durante grande período e agora está filiado ao Democratas.

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