A Operação Proteção Integral foi desencadeada nesta segunda-feira pela Polícia Civil do Paraná, simultaneamente em 16 cidades do Estado, com o objetivo de prender suspeitos e apreender aparelhos eletrônicos usados na prática de pornografia infantil. A operação envolveu 150 policiais, que prenderam 14 pessoas e “visitaram” 24 endereços de suspeitos de armazenar fotos e vídeos de crianças nuas. Não foram divulgados nomes dos envolvidos, mas segundo a polícia um dos endereços visitados foi em Maringá, onde um morador da Zona Norte, de 33 anos, teve apreendidos dois computadores e dois aparelhos de celular. Os suspeitos são todos homens e têm entre 40 e 55 anos de idade.
Segundo o delegado José Barreto, do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), a investigação identificou um aumento muito grande de acessos a esse tipo de conteúdo durante a pandemia. “Encontramos todo o tipo de conteúdo, infelizmente, relacionados a nudez e ato sexual de crianças e adolescentes, até de crianças entre seis e sete anos, o que é muito complicado. Com base nisso, conseguimos os elementos para fazer as prisões”, afirmou o delegado, acrescentando que o material era compartilhado em redes secretas na internet.
Quem armazena imagens de pornografia infantil pode pegar de um a quatro anos de prisão. Há pena também para quem compartilha o material. A pena maior, que pode chegar a oito anos de reclusão, é para quem produz. Veja a relação das cidades que foram alvos da Operação Proteção Integral: Curitiba, São José dos Pinhais, Quatro Barras, São Mateus do Sul, Pato Branco, Marmeleiro, Cascavel, Maringá, Londrina, Ibiporã, Ponta Grossa, Apucarana, Arapongas, Terra Boa, Godoy Moreira e Marechal Cândido Rondon.
Redação JP
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