O prazo final para a 1ª Promotoria de Justiça do Ministério Público decidir sobre a situação dos gastos da saúde em Maringá termina essa semana. É pouco provável que a notícia de fato instaurada se torne inquérito civil ou criminal. A expectativa de conclusão da análise e divulgação do resultado era para a primeira quinzena de setembro.
De acordo com o MP, o objetivo do trabalho sempre foi saber se houve gastos a mais na Saúde. Dúvida inicial que estimulou a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde por parte do Legislativo, em julho. A CPI resultou em um documento com 150 páginas, repassado para o promotor Pedro Ivo no início do mês.
A apuração mais importante do trabalho feita pelos vereadores foi sobre um medicamento comprado por um preço maior que o de mercado para a Saúde. Foi realizada uma grande compra do remédio, um total de R$ 936 mil, R$ 344,9 mil a mais que o cotado. Porém, de acordo com o secretário de Saúde de Maringá, Jair Biatto, a quantidade do produto justifica o valor empregado.
Já a respeito da declaração dizendo que a Saúde pagava até três vezes mais, Biatto foi ouvido pelos integrantes da CPI e o grupo considerou a fala como algo que não está de acordo com a realidade do Poder Público. Outras cinco pessoas foram ouvidas para conclusão do trabalho na Câmara Municipal.
Victor Cardoso
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