Os familiares de Franciele Alves da Silva, de Paiçandu, buscam apoio financeiro nas redes sociais para conseguir repatriar o corpo da jovem que foi assassinada sexta-feira em Paris, pelo marido Rodrigo Martin. Segunda-feira e ontem tentaram contado com o Itamaraty para pedir ajuda, mas o máximo que conseguiram foi a promessa de auxilio no destravamento burocrático sob a alegação de que o governo brasileiro não tem dinheiro para bancar o traslado. Os filhos do casal está sob proteção da justiça francesa e a família da vítima vai tentar também trazer as duas crianças de volta.
Atualmente as crianças estão abrigadas em um lar para menores e ficarão sob a custódia do estado francês. O Consulado Geral do Brasil na França prevê que os meninos, de 2 e 4 anos, poderão ficar por cerca de seis meses no abrigo, enquanto correr o processo judicial que deverá definir o futuro dos irmãos.
A militante contra a violência doméstica Nellma Barreto, fundadora do grupo Mulheres da Resistência (Femmes de la Résistence) em Paris, foi procurada por uma amiga da vítima e já se empenha para ajudar. Ela está em contato com um dos irmãos de Franciele e tenta ajuda-lo a conseguir recursos para que ele vá até a capital francesa cuidar pessoalmente do translado.
Redação JP
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