De setembro de 2019 até o mês passado, a receita corrente líquida de Maringá aumentou e chegou a R$ 1.536 bilhão. A quantia representa um crescimento de 13% em relação ao mesmo período entre 2018 e 2019, quando foi de R$ 1.354 bilhão. Os dados são da Secretaria da Fazenda e foram apresentados durante a prestação de contas da Prefeitura na Câmara Municipal.
Por conta da necessidade de distanciamento social, o evento foi transmitido no Facebook e Youtube, ao vivo, nos perfis do Legislativo. Os números são vistos com empolgação pelo Poder Público por serem registrados durante uma pandemia. Cerca de R$ 70 milhões foi proveniente de transferências federais e estadual por conta do novo coronavírus. O outro montante vem do pagamento de impostos e taxas locais.
Chiqueto informou que a Prefeitura está com uma situação financeira sob controle, tendo R$ 284 milhões de superávit financeiro. Sendo que 42% do recurso são livres para serem utilizados em qualquer área.
A condução do encontro ficou a cargo da Comissão de Finanças, composta pelos vereadores Carlos Mariucci (presidente), William Gentil (vice-presidente) e Odair Fogueteiro (integrante). A apresentação é obrigatória pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e Lei Complementar 101/2000.
GASTOS
O índice de gastos com pessoal em Maringá está controlado, de acordo com a Secretaria de Fazenda. O motivo é que houve redução de custos e aumento da receita. A dívida consolidada do município é de R$ 433 milhões, chegando a 46% de gasto com servidores. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal o comprometimento acima de 48% é um sinal de alerta. Em Maringá, a pandemia teria resultando em redução de horas-extras.
ISS
A Secretaria Municipal de Fazenda divulgou que o Imposto Sobre Serviço (ISS) gerou R$ 138 milhões de janeiro a agosto. Para este ano, a expectativa é obter R$ 580 milhões com todos os impostos municipais. A aposta é que, com a retomada econômica, de eventos por exemplo, aumente a arrecadação de ISS. Além disso, deve haver incremento por conta da prorrogação do imposto dos primeiros meses do ano para os três últimos.
Orlando Chiqueto destacou o setor da Construção Civil, onde a arrecadação de impostos e considerada excelente. Na opinião do secretário isso movimento os outros setores.
Victor Cardoso
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