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Trump não tem previsão de alta da covid-19

Candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump se vê em desvantagem contra o democrata Joe Biden a exatos 30 dias das eleições. Trump, que disputa em 3 de novembro a reeleição para a Casa Branca, continua internado neste domingo (4), no Centro Médico Militar Walter Reed, próximo a Washington, e não tem previsão de alta hospitalar para a covid-19.

Em vídeo divulgado pelo próprio Trump nas redes sociais, o candidato apresentava boa aparência apesar de um tanto ofegante em determinados momentos ao longo dos quatro minutos de gravação.

Ele disse que chegou ao hospital sem se sentir bem, mas que agora estava “melhor e trabalhando firme para voltar” ao ritmo de campanha.

O candidato era aguardado para uma nova leva de comícios, assim como fará Biden pelos Estados mais importantes dos EUA.

O médico da Casa Branca, Sean Conley, afirmou em um boletim médico na noite de ontem que “embora [Trump] ainda não esteja fora de perigo, a equipe permanece cautelosamente otimista”.

No sábado, o presidente recebeu a segunda de cinco doses do antiviral Remdesivir. Segundo o médico, o republicano tem boa saturação de oxigênio e trabalha normalmente nos aposentos dele no hospital.

Neste domingo, está prevista mais uma infusão de Remdesivir, um medicamento aprovado nos Estados Unidos apenas para uso emergencial em pacientes com covid-19 grave.

Fontes ouvidas pela rede de TV norte-americana ABC News descreveram Trump como “entediado” e acrescentaram que ele queria sair rápido do hospital. No entanto, a previsão é de que permaneça por mais alguns dias se tudo transcorrer bem.

O tempo de recuperação de pacientes hospitalizados com covid-19 varia dependendo da gravidade.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, por exemplo, passou uma semana internado com a doença, em abril, mas já estava infectado dez dias antes.

“Tenho certeza de que o presidente Trump vai ficar bem, ele tem o melhor atendimento possível”, disse Johnson à emissora de TV britânica BBC, acrescentando que “a coisa mais importante a fazer é seguir os conselhos de seus médicos”.

Foto – Reprodução

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