A Secretaria de Serviços Públicos (Semusp) divulgou que tem 14.256 pedidos de cortes e remoções de árvores registrados. Esse número é um acúmulo dos últimos 13 anos. Por conta das últimas chuvas fortes em Maringá, o trabalho foi intensificado e priorizado, sendo que acontece mais remoção do que poda de árvores. Cerca de 70 servidores da Semusp e duas empresas terceirizadas são responsáveis pelo serviço no município.
De acordo com a diretoria da Semusp, acontecerá até a próxima semana a apresentação dos documentos da empresa vencedora da licitação para realizar remoção e poda de árvores. A empresa terceirizada não é de Maringá e no momento atua somente com o lote de destoca, outros dois lotes deveram ser iniciados assim que a parte burocrática for concluída e não atrasar mais o serviço.
No relatório de solicitações, 3.060 pedidos de corte estão autorizados e a secretaria consegue solucionar em torno de cem por mês. Para que todo o trabalho seja realizado é necessária uma avaliação individual das árvores. Chega a 8.434 o número de solicitações para podas e, apenas para retirada da raiz que permanece no local, cerca de 2 mil; enquanto 1.700 para plantio.
O serviço obedece um grau de emergência (risco de queda iminente/risco de vida) e urgência (condição que tende a emergência sem atendimento rápido/risco de danos materiais graves). Além disso tem as prioridades, a 01 tem protocolo entendido como “obras paradas devido à arborização/indenizações/incompatibilidade entre o porte atual da árvore e o espaço disponível”; já a 02 é “conforme programação do setor”.
Atualmente são 100 casos de emergência, 736 em urgência, 595 em prioridade 01, e 1.629 em prioridade 02; 3.060 solicitações. A Semusp tem o registro de 142 mil árvores plantadas em Maringá.
Victor Cardoso
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