Arroz branco, feijão, picadinho bovino ao molho shoyo, espaguete na manteiga, salada e fruta, esse é o cardápio que será servido durante a reabertura do Restaurante Popular de Maringá. O local volta a oferecer refeições nesta segunda-feira depois de quase sete meses sem atividade ao público. O horário de funcionamento será das 11 às 14 horas.
Por conta das recomendações sanitárias, o cidadão que preferir não comer no restaurante, que fica na Avenida Lauro Werneck, 500, ao lado do Ginásio de Esportes Chico Neto, poderá comprar marmita. A refeição vai custar R$ 3 e o nutricionista da Secretaria de Assistência Social, Geferson Almeida, reforça que toda população pode frequentar o espaço.
O Restaurante Popular de Maringá é uma parceria entre a Ozzi Tecnologia em Alimentos LTDA., Prefeitura, Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS) e Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Pelo menos 1 mil refeições são servidas diariamente, sempre com cardápio balanceado e rico em nutrientes.
Durante o período que permaneceu fechado, o restaurante foi utilizado para a produção de marmitas que foram repassadas a entidades assistenciais da Cidade.
NOVOS
Com foco na segurança alimentar da população, o Governo do Estado prometeu novos restaurantes populares em Maringá. Um deles está previsto para ser instalado no bairro Tuiuti, região noroeste do município, com expectativa de servir 250 pratos diários. Outras unidades devem ser instaladas no bairro Honorato Vechi, ao lado da horta comunitária, atendendo até 500 pessoas; e, por fim, no Jardim Ney Braga oferecendo outras 250 refeições.
No momento, os processos estão em fase de licitação de terrenos e aprovação. De acordo com a vice-presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Comsea), Erika Maeda, houve uma reunião na última sexta-feira para discutir o assunto
“A previsão é que o trabalho dure pelo menos dois anos, tem muita coisa a ser discutida na Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc) e no próprio Conselho. Ontem falamos até mesmo sobre a possibilidade de locação de um imóvel para servir de refeitório, levando alimento que será produzido na Cozinha Central do Santa Felicidade, projeto municipal com objetivo de concentrar a produção dos restaurantes; melhorando a logística. Todo mês estamos nos reunindo, agora de forma remota por conta da pandemia, mas o assunto está sendo tratado com muita seriedade. É algo muito importante e precisa acontecer”, falou Erika.
Em Julho, o governador Carlos Massa Ratinho Junior disse que “o Governo do Estado prioriza o olhar social, cuidar daquela parcela da população que mais precisa e que muitas vezes não consegue fazer uma refeição de qualidade. Esse conjunto de restaurantes em Maringá vai garantir segurança alimentar a um preço acessível, melhorando a qualidade de vida das pessoas. São projetos que queremos replicar em todo o Estado do Paraná,”
Para o Prefeito Ulisses Maia, os novos restaurantes vão funcionar em pontos diferentes para atingir o maior número de pessoas nos bairros. Com isso, a administração municipal estuda ampliar o programa também oferecendo jantar. Sobre a cozinha central, o projeto de construção está em fase final de elaboração, prevendo um investimento de R$ 4,9 milhões da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento e R$ 33,7 mil do município.
“Os restaurantes vão atender os mais vulneráveis, pessoas idosas, trabalhadores em geral, estudantes, ambulantes, entre outras. Algo que vai fazer uma diferença enorme. Além dos pequenos produtores da agricultura familiar que vão poder fornecer alimentos. Quando todas as unidades estiverem funcionando será dobrada a quantidade de pratos servidos; de 1,1 mil para 2,1 mil refeições de segunda a sexta-feira”, concluiu o secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara.
Victor Cardoso
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