O governador Carlos Massa Ratinho Junior confirmou nesta segunda-feira (26) que sete cidades da Regional de Educação de Maringá terão colégios cívico-militares em 2021. Serão 12 escolas em Maringá, Colorado, Marialva, Mandaguari, Sarandi, Paiçandu e Astorga. O programa que será implementado em 215 colégios estaduais de 117 municípios é o maior do País nessa modalidade.
“A rede estadual do ensino evoluiu todas as suas notas no Ideb de 2019, o que mostra que estamos no caminho certo. Para conquistar novos lugares estamos apostando, também, em novas metodologias, alternativas e em programas como o dos colégios cívico-militares, que oferecem mais condições de segurança e estabilidade de ensino em locais que sofrem com problemas históricos”, afirmou o governador Ratinho Junior.
O programa é voltado nesse primeiro momento para municípios com mais de dez mil habitantes. Os critérios estabelecidos pela lei foram existência de ao menos duas escolas estaduais na área urbana, alto índice de vulnerabilidade social, baixos índices de fluxo e rendimento escolar e que não ofertem ensino noturno.
“É o maior projeto do País nessa área. Contamos com apoio da sociedade civil organizada, dos deputados, das lideranças do Estado. O Paraná avança a passos largos para ter a melhor educação do País”, completou Ratinho Junior.
Além dessas sete cidades, terão colégios cívico-militares na região os municípios de Arapongas, Apucarana, Jandaia do Sul, Londrina, Rolândia, Paranavaí e Campo Mourão, entre outros.
IMPLANTAÇÃO – A implantação dos colégios será de escolha livre da comunidade escolar, por meio de consulta pública, já a partir de terça-feira (27). A pesquisa será em formato de referendo, cabendo à população dizer sim ou não ao modelo na escola em questão. Fazem parte da comunidade professores, funcionários e pais de alunos matriculados na instituição.
Para ter validade, mais de 50% das pessoas aptas devem participar da consulta. Se uma comunidade escolar for formada por 500 pessoas, é necessário um quórum de pelos menos 251 pessoas, por exemplo. Para migrar ao modelo cívico-militar basta a aceitação de maioria simples dos votantes da escola, ou seja, 50% mais um voto. O resultado deve sair até quinta-feira (24).
“É um programa que prevê aumentar a integração entre professores, alunos e a comunidade escolar. Na verdade é um conjunto de ações. Ele prevê novas metodologias, atividades e complementa as estratégias do Paraná de modernizar a educação pública”, acrescentou o secretário estadual de Educação e do Esporte, Renato Feder.
COMO VAI FUNCIONAR – Essa nova modalidade de ensino funcionará com gestão compartilhada entre militares e civis em escolas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. As aulas continuarão sendo ministradas por professores da rede estadual, enquanto os militares serão responsáveis pelas áreas de infraestrutura, patrimônio, finanças, segurança, disciplina e atividades cívico-militares. Haverá um diretor-geral e um diretor-auxiliar civis, além de um diretor cívico-militar e de dois a quatro monitores militares, conforme o tamanho da escola.
A Secretaria da Educação e do Esporte vai editar os atos normativos necessários à operacionalização, à gestão e à implantação do programa; apoio técnico e financeiro às instituições; formação continuada aos profissionais da educação e da segurança pública que atuarão nos colégios cívico-militares; e elaboração da proposta pedagógica e dos regimentos internos.
ESCOLAS
Astorga – SERAFIM FRANCA C E EF M
Colorado – CECÍLIA MEIRELES E E EF
Mandaguari – SÃO VICENTE PALLOTTI E E EF
Marialva – PEDRO V PARIGOT DE SOUZA C E EF M N P
Maringá – VINICIUS DE MORAES
Maringá – IPIRANGA E E EF
Maringá – BRASÍLIO ITIBERÊ C E EF M
Maringá – ALBERTO J BYINGTON JR C E EF M
Maringá- TOMAZ E DE A VIEIRA C E EF M
Paiçandu – VERCINDES G DOS REIS C E EF M
Sarandi- CORA CORALINA C E EF M
Sarandi – JARDIM INDEPENDÊNCIA C E DO EF M
Assessoria de Imprensa
Foto – Reprodução