Em depoimento no inquérito que apura as causas do incêndio a engenheira disse ao delegado Fernando Garbelini que não houve explosões externas na rede de energia no momento em que começou o incêndio e por isso descartou qualquer possibilidade nesse sentido. Segundo ela, os clarões registrados por câmeras de segurança ocorreram em um circuito interno, sem qualquer relação com a alimentação da rede elétrica do shopping atacadista.
A representante da Copel disse ainda que não houve qualquer dano na rede elétrica da Companhia, nas cabines de média tensão do shopping, ou em qualquer outro imóvel atendido pelo mesmo alimentador de distribuição. Ao delegado que investiga as circunstâncias do incêndio, a engenheira afirmou que existem barreiras na rede que impedem a oscilação de energia. Diante desse depoimento, o delegado Garbelini afirmou que ainda aguarda alguns questionamentos do advogado da Copel para encerrar o inquérito. Ele acredita que não haverá nenhum indiciado porque aparentemente não houve crime. A parte do prédio que não foi afetada voltou a funcionar esta semana, com dezenas de lojas.
Redação JP
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