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Segundo pesquisa realizada pela Webmotors Autoinsights, responsavelmente 68% das pessoas não pretendem voltar a usar transporte público após a pandemia. Podem gastar e cansar-se um pouco mais, mas não se sujeitarão ao grande risco representado pelos ônibus e outros meios de transporte urbano e intermunicipal.

A tendência de abandonar definitivamente o transporte coletivo não ocorre apenas aqui: 44% dos europeus, chineses, indianos e estadunidenses pesquisados também disseram que agora preferem o carro ao transporte público. Inclusive 35% afirmaram que procuram comprar automóveis, o que deve aumentar as opções pelos modelos mais baratos, populares.

Se não forem adotadas medidas de prevenção global o mundo será cada vez mais assolado por pandemias que matarão milhões de pessoas com sérios danos à economia. O alerta foi dado esta semana em um painel internacional de cientistas patrocinado pela ONU.

O estudo que resultou nessa previsão foi encomendado pela Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES). Composta por 22 cientistas revisou as evidências sobre a relação entre a expansão de doenças infecciosas transmitidas de animais para pessoas e a biodiversidade.

Segundo ele as pandemias têm origem em micróbios transportados por reservatórios animais, mas seu surgimento é inteiramente impulsionado por atividades humanas. As causas subjacentes das pandemias são as mesmas alterações ambientais globais que impulsionam a perda de biodiversidade e as mudanças climáticas.

As mudanças no uso da terra, expansão e intensificação da agricultura e comércio e consumo de animais selvagens conjugam e facilitam a expansão de micróbios passando para as pessoas, causando inicialmente infecções e surtos.

70% das doenças emergentes no mundo como ebola e zika e quase todas as pandemias (influenza, HIV/aids, covid-19) são zoonoses, infectavam originalmente os animais. Hoje surgem nesse meio cerca de cinco novas doenças por ano em universo de cerca de 1,7 milhões de vírus desconhecidos hospedados em mamíferos, especialmente nos morcegos que passaram a Covid-19.

O cálculo é que entre 540 mil e 850 mil espécies desses vírus possam contaminar humanos. E não adianta culpar a natureza. O homem é que está devastando a natureza e se aproximando desses animais.

Descoberta se espalhando rapidamente na Europa uma nova variante do SARS-CoV-2, vírus causador da covid-19. Responsável pela maioria dos casos da segunda onda de infecções, representa de 40% a 70% dos casos na Espanha, Suíça, Irlanda, Reino Unido, Noruega, Holanda, França, Letônia e ainda em Hong Kong e na Nova Zelândia.

Além usar máscaras e álcool em gel, a pandemia introduziu novos hábitos que incluem a busca pelo isolamento social. Importante, ele acontece também na locomoção diária onde o carro particular agora representa um oásis de segurança, contornando grande parte dos riscos de contaminação pelo coronavírus.

A vacinação contra a poliomielite no Paraná alcançou apenas 55% das crianças. Foi prorrogada até esgotar as vacinas ou atingir a meta de 95% . Por medo do coronavírus, crianças vão correr risco de contrair a pólio.

Criticado por não participar de debates com outros candidatos, o prefeito que busca reeleição em Curitiba, Rafael Greca, argumenta motivo pessoal: “Não tenho a mínima vontade de debater com esses concorrentes”. E complementa: “Eles não têm conhecimento de causa!”

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