Luiz Gustavo Xavier Alves, morador de Paiçandu, tinha se apresentado mais de 24 horas após disparar contra um desafeto e acertar uma garota de 15 anos em uma festa clandestina em Maringá. Mas por não ter sido autuado em flagrante, prestou depoimento e saiu pela porta da frente, beneficiado pela lei eleitoral. Na noite de sábado, ele foi detido no Conjunto Residencial José Richa, em Sarandi, e novamente, beneficiado pela legislação eleitoral, que só permitia prisão em flagrante , foi solto. A detenção foi feita em abordagem de rotina pela Polícia Militar de Maringá. Os policiais levaram o suspeito para a Delegacia e lá constataram que ele tinha um mandado de prisão em aberto, mas insuficiente para mantê-lo preso em função das eleições municipais.
No carro de Luiz Gustavo, que continuou negando ter atirado na adolescente Ingrid Vitória , de 15 anos, haviam várias peças de roupa de uso pessoal, o que levou à polícia concluir que o mesmo estaria se preparando para fugir. A morte da garota ocorreu na noite de domingo, 8 de novembro, no local conhecido como “Fim do Mundo”, próximo ao Aeroporto Silvio Name Júnior..
Redação JP
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