Ações pontuais e coletivas de enfrentamento da pandemia foram discutidas, na manhã de ontem, em reunião do Executivo com proprietários de hospitais da Cidade. Além disso, lideres da comunidade também apresentaram contribuições. A preocupação ficou evidente na fala dos profissionais da área da Saúde em relação a disseminação na Macrorregião Noroeste.
A falta de profissionais por causa da grande demanda, médicos doentes ou os que pediram demissão nesse período são alguns dos principais problemas enfrentados. Jair Biatto, secretário de Saúde de Maringá, disse que a situação é reflexo dos feriados prolongados e, se não houver apoio da população, o sistema de saúde vai entrar em colapso.
Atualmente o Paraná é o estado brasileiro com a maior taxa de transmissão do novo coronavírus. Por isso, outros dirigentes de hospitais da região também mostraram preocupação por estarem com a capacidade no limite, realidade de Campo Mourão, Umuarama e Paranavaí. Maringá, por ser referência, vai acabar recebendo pacientes desses outros municípios que estão com UTIs lotadas; dessa forma haverá sobrecarga.
Para frear a contaminação a restrição da circulação de pessoas foi o ponto de acordo entre as autoridades da saúde, representantes de hospitais e da 15ª Regional de Saúde. Para os presentes, a fase de orientação acabou, a população que não respeitar precisa ser penalizada.
Victor Cardoso
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