Polícia investiga caso como homicídio, mas ainda não confirmou a motivação das mortes. Vítimas brasileiras, inclusive um com parentes em Maringá, foram identificadas como Muryel Moura Corrêa, Felipe Bueno e Riad Salem, de 19 anos, que tem parentes em Maringá e é primo do vereador maringaense Dr. Jamal. A outra vítima é o paraguaio Cristian Gustavo Torales Alarcón, que além de trabalhar para o cassino Guarani fazia serviços particulares para Flavinho Jamil Georges, filho de Fahd.
Corpos de três brasileiros e um paraguaio foram encontrados com marcas de tortura na manhã da última quinta-feira (26), na região de Colonia Virgen de Caacupé, próxima a Pedro Juan Caballero, cidade no Paraguai que faz fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. A Polícia investiga o caso como homicídio, mas ainda não confirmou a motivação das mortes. As vítimas brasileiras são Muryel Moura Corrêa, Felipe Bueno e Riad Salem, de 19 anos, que tem parentes em Maringá, sendo primo do vereador maringaense Dr. Jamal. A outra vítima é o paraguaio Cristian Gustavo Torales Alarcón, que além de trabalhar para o cassino Guarani fazia serviços particulares para Flavinho Jamil Georges, filho de Fahd.
Os corpos foram encontrados por um agricultor de 60 anos, em uma floresta próxima a propriedade rural dele, na cidade paraguaia, em uma cova rasa. A Polícia foi acionada e recolheu os cadáveres para realização de perícia. As vítimas brasileiras foram identificadas como Muryel Moura Corrêa, Riad Salem e Felipe Bueno. Dois dos assassinados são sobrinhos de Fahd Jamil, conhecido como o “Rei da Fronteira”. Muriel Correia era filho de Clerio Carlos Corrêa, irmão da segunda mulher de Fahd Jamil, Cledina Correia, e o outro parente de Fahd seria Riad Salem, neto de Maria Nilva, outra irmã de Cledina. Os outros dois corpos são de Felipe Bueno, morador em Ponta Porã, e Cristián Gustavo Torales, sendo que as vítimas, foram seqüestradas na noite de segunda feira enquanto estavam no cassino Guarani, Linha Internacional com Ponta Porã. Uma das vítimas, Riad Salem, tem parentesco com tradicional família de Maringá, com estabelecimento comercial na Avenida Brasil, e primo do vereador maringaense Dr. Jamal. De acordo com a Polícia Nacional, os quatro foram torturados e executados com tiros de fuzil na cabeça. Familiares das vítimas informam que o velório ocorreu na quinta feira.
DUPLA PRESA
Dois integrantes da facção criminosa PCC foram presos na quinta feira durante as investigações sobre as execuções dos quatro homens encontrados enterrados na cova rasa. Os presos são Elio Balvino Ovelar Espinoza, conhecido como “Titã”, de 46 anos, e Freddy Osmar Sanabria Cácere, de 33 anos, e estavam em uma caminhonete modelo Toro blindada e teriam furado bloqueio na saída de Pedro Juan Caballero. Eles foram perseguidos até próximo a colônia Estrella e detidos. A polícia paraguaia não descarta a possibilidade da dupla ter participado da chacina, contudo, ainda não há indícios suficientes para afirmar que eles estão envolvidos no caso.
Ao portal Última Hora o delegado Feliciano Martinez, do Departamento de Investigações de Amambay, revelou que Ovelar Espinoza tem várias passagens pela polícia, dentre crimes como homicídio doloso, agressão e roubo qualificado. Já Sanabria Cáceres também tem um longo histórico de roubos, violência familiar e outros crimes.
Duas versões estão sendo comentadas. Uma seria a briga de Flavinho com o parente de outro bandido da fronteira durante uma festa de aniversário. A outra versão envolve a facção criminosa Primeiro Comando da Capital que estaria aproveitando o momento difícil para enfraquecer o “Rei da Fronteira”. A imprensa noticiou ontem que a mulher de Cristian Gustavo foi a única que denunciou o sequestro à polícia, e a gerente do cassino, que é brasileira, teria sido presa por não ter comunicado o sequestro à polícia. Os três brasileiros motos seriam funcionários do cassino.
Redação JP
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