As suspeitas são de que um assessor costumava sacar seu salário de R$ 4.225,00 e ficava com apenas um terço do valor, repassando o resto para o vereador Dadá (Podemos) que o empregava. Isso configura o crime da “rachadinha” , o que levou o Ministério Público , por meio do núcleo do Gaeco de Maringá, a investigar o vereador, que acabou preso em flagrante na manhã de segunda-feira.
Ao longo das investigações, o Gaeco se uniu à 4ª. Promotoria de Justiça de Cianorte e passou a monitorar encontros entre o vereador e seu assessor, supostamente marcados para a entrega da parte dos vencimentos. Na ação realizada anteontem, foi encontrado em poder do vereador parte do dinheiro sacado pelo servidor público no caixa eletrônico pouco antes do flagrante.
O advogado do vereador, Maurício Gonçalves Pereira, contestou a prisão em flagrante, afirmando que não teve acesso ao procedimento sigiloso e que seu cliente é inocente. “Não existiam elementos para prisão em flagrante”, afirmou. Já a Câmara Municipal de Cianorte disse por meio de nota que está colaborando com as autoridades e aguarda a apuração das fatos para se posicionar.
Redação JP
Foto – G1