A Associação Paranaense dos Supermercados (Apras) tentou, mas o Prefeito Ulisses Maia não alterou uma vírgula do decreto. O pedido foi para autorizar a venda de bebidas alcoólicas quentes nos estabelecimentos; a resposta da Prefeitura foi não. Por isso o setor de bebidas será isolado nos supermercados que não pode vender os produtos do gênero após as 17 horas, tampouco aos sábados.
Dessa maneira, a orientação do presidente da Apras Regional de Maringá, Roberto Burci, é que os corredores sejam fechados meia hora antes para não haver transtornos com os clientes que compraram bebidas, deixaram nos carrinhos e vão passar nos caixas. Amanhã será realizada uma nova reunião com a administração municipal para avaliar os primeiros dias do decreto em vigor.
A Prefeitura informou que está sendo procurada por diversos segmentos e está atendendo a todos tomando as devidas precauções. Todavia, neste momento as restrições são vistas como primordiais para conter o avanço da doença e não existe possibilidade de flexibilizações. Qualquer ação ou serviço que possa gerar aglomerações vão ser contidos.
Quanto a multa da Lei Seca, a empresa que descumprir a ordem pagará R$ 10 mil; enquanto os consumidores serão autuados em R$ 1,5 mil. A multa dobra em caso de reincidência e os estabelecimentos podem ser interditados e perder o alvará.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), Michel Felipe Soares, disse que o decreto vai pegar datas importantes que antecedem o Natal e as vendas são alavancadas. Além disso, alguns setores devem sofrer de maneiras mais impactante; porém, todos vão ter mudanças na atuação. Disse esperar que “haja resultados positivos nesse período e que o diálogo seja mantido com o Poder Público”.
Victor Cardoso
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