O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta terça-feira (8) que o Brasil já tem 300 milhões de doses da vacina contra a covid-19 garantidas para imunizar a população nacional. Segundo ele, o início da vacinação neste momento depende apenas da autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a imunização estará disponível, em breve, a todos que quiserem.
O total citado por Pazuello incluí a parceria firmada entre a FioCruz e o laboratório sueco AstraZeneca e o consórcio Covax Facility, que, segundo ele, tem “o objetivo de fazer com que todos países possam adquirir a vacina de forma eficaz em quantidades e preços equitativos”.
“São 142 milhões de doses de vacinas que serão produzidas pela FioCruz, inicialmente recebendo parte da vacina já pronta da AstraZeneca e, em seguida, produzindo a partir do insumo farmacológico com a transferência da tecnologia”, explicou Pazuello.
Ele afirma que 100 milhões de doses já estão previstas para serem aplicadas no primeiro semestre de 2021. “Depois, termos 160 milhões de doses no segundo semestre já com a tecnologia incorporada”, destacou.
Sobre o consórcio Covax Facility, o ministro ressalta a possibilidade de aceso inicial do Brasil a 42 milhões de doses dos imunizantes. “Assim que nós tivermos vacinas concluídas do consórcio, poderemos efetuar o contrato de uma das produtoras”, reforçou.
O ministro confirmou também que foi iniciado o processo de contratação de 70 milhões de doses do imunizante produzidos pela Pfizer, que já começou a ser utilizado no Reino Unido. Segundo ele, o memorando assinado prevê o recebimento das doses já em janeiro de 2021.
Pazuello disse ainda que o Ministério da Saúde acompanha a evolução de todos imunizantes em passos acelerados. “Estamos atentos a tudo o que acontece no mundo. […] São 270 produtores no mundo desenvolvendo as vacinas. Acompanhamos todos.”
Ele ressaltou ainda que qualquer vacina “vai precisar comprovar sua eficácia, segurança e ter o registro da Anvisa” para ser aplicada na população. “Não abrimos mão disso”, disse ele, que garantiu a busca por todos imunizantes aprovados pelo órgão regulador. “Não existe essa discussão”, completou.
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