A rede hoteleira foi fortemente abalada pelo impacto da pandemia do novo coronavírus em todo o Brasil, Em Maringá, apesar do otimismo permanecer, os números devem fechar em 2020 bem abaixo do esperado no início do ano. Quando a pandemia iniciou, a rede permaneceu fechada por mais de 30 dias e, mesmo após autorização para reabrir, alguns hotéis permaneceram fechados por conta da demanda menor.
A previsão de um hotel no centro de Maringá é que a taxa de ocupação anual feche em 29,25% em 2020. Já outro estabelecimento, na mesma área, é que a média do ano deve ficar em 18%. Alguns proprietários consideram 2020 como um ano perdido por não atingir 50% dos números alcançados em outros anos, quando a taxa de ocupação chegava a 80%.
O gerente de operações de um hotel filiado ao Convention Visitors Bureau tem uma das estimativas de taxa média anual mais altas até o momento: 46%. Para ele, é uma análise dura a se fazer do setor. Somente em dezembro a ocupação deve ficar entre 15% e 20%. Os profissionais também avaliaram o perfil do hóspede. A maioria das reservas continua sendo corporativo; pessoas que estão vindo a Maringá para trabalhar.
“Identificamos que o hospede corporativo passou a consumir mais no hotel no serviço de Room Service, identificamos também que nos fins de semana tivemos um aumento na ocupação, são famílias de cidades da região que estão vindo para Maringá e passando o fim de semana no hotel. Percebemos que os hóspedes estão mais exigentes, principalmente quanto a limpeza e segurança, por isso buscam aqueles hotéis que mais se preocuparam em adotar protocolos sanitários”, avaliou a diretoria da Convention e Visitors Bureau.
Para o segundo semestre de 2021 a previsão é otimista. Os empresários estão confiantes que as coisas comecem a melhorar a partir de julho, mas o primeiro semestre ainda precisa ser cauteloso e conservador.
Redação JP
Foto – Reprodução