O Fórum Maringaense de Mulheres veio a público manifestar repúdio a forma como a indicação para a Secretaria de Políticas Públicas para as mulheres vem sendo tratada por parte da imprensa maringaense. O Movimento Mais Mulheres no Poder (MMMP) se constituiu a partir de março de 2020 com o objetivo principal de eleger mulheres na Câmara de Vereadores de Maringá que estava sem representante feminina. Porém, não foi chamado a colaborar com a escolha de uma representante para todas as mulheres, decisão que reuniu candidatas a vereadora.
Por meio de uma nota, o Fórum explica que “em reunião que as representantes tiveram com o Prefeito Ulisses Maia, ele propôs ao grupo a indicação da próxima secretária. O Fórum Maringaense de Mulheres contribuiu com os critérios para indicação da nova secretária. Os critérios indicados pelo Fórum são pautados nas necessidades da secretaria e da luta pelos direitos das mulheres. O MMMP aceitou alguns critérios, mas fechou a indicação para dentro do movimento com o critério de que a mulher indicada tenha sido candidata em 2020 e faça parte do MMMP.”
Os responsáveis disseram que foram surpreendidos com a inclusão dos critérios. No entanto, independentemente de concordar ou não, não desmereceu e nem desqualificou a luta das mulheres na política. Ao todo, seis mulheres se apresentaram como candidatas e 77 integrantes do movimento têm direito a votar. Acredita-se que a coordenadora estadual do movimento Mulheres Progressistas e ex-secretária da Mulher de Maringá, Terezinha Beraldo Pereira, deverá ser escolhida para o cargo.
Terezinha foi chefe de coordenação da Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social no governo Cida Borghetti (PP) em 2018. As outras candidatas são: Alana Marquezini (PSD), Cristiane Tazinafo (PTC), Evelin Cavalini (Podemos), Rose Leonel (Podemos) e Vera Lopes (PSD).
Victor Cardoso
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