O Plano de Manejo do Parque do Ingá é o documento que vai orientar todas as ações de manejo que serão executadas pela Prefeitura dentro da Unidade de Conservação Municipal para os próximos cinco anos, sendo atualizado a cada cinco anos. Neste momento, o plano entrou na fase de consulta pública. Todo cidadão pode fazer sugestões, dar opinião, recomendar e comentar o documento por meio do link disponível no site da Prefeitura.
Essa etapa segue o processo burocrático para oficializar o Plano de Manejo como referência em intervenção no Parque do Ingá. Todo o estudo foi feito pelas Instituições de Ensino Superior de Maringá: UniCesumar, Uningá e Universidade Estadual de Maringá (UEM).
O principal objetivo é alinhar a função de Parque Municipal contemplando melhorias e recuperação do impacto da urbanização no local. Além da melhoria do turismo e os que já são prioridades na Educação Ambiental. Para isso, cada universidade assumiu grupos de trabalho diferentes, seis ao todo.
A UEM ficou responsável pela análise de aspectos físicos (departamento de Geografia), herpetofausa (Biologia) e mastofauna (Ciências). Avifauna ficou sob os cuidados da UniCesumar; aspecto limnológicos e vegetação terrestre pela Nupélia; e aspectos sócio-ambientais com a Uningá. Todos propondo ações para ampliar a qualidade ambiental, serviços e produtos no interior do parque.
Durante este ano, uma das principais preocupações foi com o lago do Parque do Ingá, por falta de chuva a reserva impressionou pela seca. Sobre o assunto, o plano recomenda projetos específicos que permitam alimentação dos lencóis superficiais ligados aos pontos de afloramento de água. Ainda sinaliza os possíveis eventos que levaram ao rebaixamento do lago.
Todas as sugestões na consulta pública serão analisadas pela Equipe Técnica de Elaboração do Plano de Manejo do Parque do Ingá e aquelas que forem pertinentes serão incorporadas aos documentos. Essa etapa estará aberta até o dia 29 de janeiro de 2021.
HISTÓRIA
O primeiro Plano de Manejo do Parque do Ingá foi elaborado em 1994 e revisado em 2007. Já em 2017 a Lei 10353/2017 voltou a categorizar o parque no Grupo de Unidades de Conservação de Uso Sustentável, na categoria Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) e regrou que fosse elaborado um novo documento em até dois anos pelas equipes técnicas de ensino superior.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução