Depois de definir praticamente todo o primeiro escalão, o prefeito Ulisses Maia (PSD) segue, agora, nomeando o segundo e o terceiro escalão. Há a expectativa de que, nesses cargos, o número de mulheres seja um pouco maior que o do secretariado – por conta de uma promessa feita na campanha.
Em meio às notícias sobre fulano que entra e ciclano que deixa o governo, muitas pessoas se perguntam: quanto ganham os cargos comissionados (CCs) da Prefeitura de Maringá? E o gasto com esses profissionais não concursados, vai aumentar no segundo mandato de Ulisses?
Sobre os subsídios (popularmente chamados de salários), os secretários municipais recebem mensalmente o valor bruto de R$ 13.966,08 – mesmo valor do vice-prefeito. O subsídio foi reajustado em 4,3% em março de 2020, na data-base dos servidores municipais.
Os demais CCs recebem, por mês, os seguintes vencimentos, conforme divulgado primeiramente pelo blog do Rigon:
I – SUP 1: R$ 8.881,68;
II – DAS1: R$ 8.301,19;
III – DAS2: R$ 7.256,28;
IV – DAS3: R$ 6.211,38;
V – GAS1: R$ 5.282,56;
VI – GAS2: R$ 4.469,87;
VII – GAS3: R$ 3.657,16.
Para quem não está familiarizado com as diglas, “SUP1” é o cargo e superintendente. Com a reforma administrativa de Ulisses, aprovada em dezembro pela Câmara, todo secretário terá um superintendente em sua equipe.
Esse superintendente das secretarias não deve ser confundido com os superintendentes da administração indireta (aeroporto, por exemplo), que nesses casos têm status de secretário.
A sigla DAS corresponde a cargos de diretoria e a GAS, de gerência. São três níveis salariais para diretores e para gerentes. Há ainda as funções gratificadas (FGs) – também de chefia, equivalente aos CCs –, as quais são ocupadas por servidores de carreira
Compromisso
Nas campanhas eleitorais, Ulisses se comprometeu a não aumentar o número de CCs nem os gastos com os comissionados. Recentemente, em entrevista à rádio CBN, o prefeito reafirmou esse compromisso.
Segundo Ulisses, apesar de o primeiro escalão ter sido ampliado, a reforma administrativa não representará aumento de gastos com CCs. O líder do Executivo lembrou que, ao assumir como prefeito, em 2017, reduziu o número de CCs de 450 para no máximo 150. Os FGs não entram nessa conta.
Luiz Fernando Cardoso – Café com Jornalista
Foto – Reprodução