O movimento Nenhuma a Menos, a Associação Maringaense e Frente Feminista de Mulheres Organizadas, com apoio da Prefeitura de Maringá e secretarias, estão preparando uma homenagem às vítimas de feminicídio, para o próximo sábado, dia 23, data que se aproxima um ano da morte da bailarina Magó, que chocou Maringá e região.
A concentração vai ocorrer às 15 horas na Praça Catedral de Maringá. Às 16 horas, uma passeata vai sair pela Avenida Cerro Azul e vai seguir até o Teatro Reviver Magó, na Praça Todos os Santos, onde às 17h haverá atos artísticos e mais homenagens.
Devido à pandemia do novo coronavírus, vai ser obrigatório o uso de máscaras, haverá distribuição de álcool em gel durante a manifestação e voluntárias vão estar preparadas para conversar com os participantes e garantir o distanciamento social.
Além de lembrar de um ano da morte de Magó, o Movimento Nenhuma a Menos, criado após o falecimento da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, convida a todos para homenagear outras mulheres que tiveram as vidas ceifadas em casos de feminicídio nos últimos tempos em Maringá e região: Magó, Anna Julia, Tetê, Neuza, Naiara, Katlyn, Elisângela, e muitas outras.
“Queremos a sua presença, para juntas, e com segurança, honrarmos a vida dessas mulheres, lutando fortemente contra o feminicídio e a cultura do estupro no nosso país. Nesse dia 23 de janeiro, acontecerá também a inauguração da Obra de Arte Madeixas de Magó, do artista Paolo Ridolfi”, convidam as organizadoras.
Mariana Belleze
Foto – Facebook