As equipes da vigilância em Saúde de Maringá fecharam, na manhã de ontem, uma residência na Rua Luis Pasteur que funcionava como asilo clandestino. Uma mulher que fugiu do local denunciou casos de maus-tratos. Ao chegar na casa, os agentes encontraram cinco idosos internados; os proprietários da residência vão responder administrativamente.
Michele Nader, promotora de Justiça que atua na 14ª Promotoria de Maringá, também acompanha o caso e oficiou para o setor de fiscalização do município. A casa, dita como Instituição de Longa Permanência para Idosos, estava irregular diante da Prefeitura. Não consta nenhuma inscrição nos órgãos públicos. Agora, também será averiguada a questão de maus tratos e até cárcere privado.
“Uma instituição que presta um bom serviço para a pessoa idosa, ela deve estar inscrita nos órgãos públicos competentes e se submeter às fiscalizações. Então, uma instituição que começa clandestina, a pessoa percebe que não tem uma placa de identificação, não está inscrita, ela não vai prestar um bom atendimento ao seu pai, a sua mãe, a seu familiar”, disse a promotora em entrevista para a Rádio CBN Maringá.
Em 2020, três entidades foram fechadas por não exercer a atividade corretamente. Algumas delas tinham alvará de funcionamento autorizado, mas o trabalho colocava em risco as pessoas atendidas. Atualmente Maringá conta com 15 instituições de longa permanência para idosos.
Victor Cardoso
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