A Polícia Civil havia detido por outros crimes quatro pessoas, também suspeitas de envolvimento na agressão violenta sofrida pelo acadêmico Jadson Gabriel dos Santos Machado, em Maringá, na madrugada do último dia 9. Mas após intenso trabalho de investigação, concluiu que o estudante pode ter sido vítima de tentativa de latrocínio e crime de homofobia.
Ele teve roubada sua bicicleta e o celular e foi encontrado com ferimentos graves no rosto em um barracão abandonado próximo ao Shopping Catuaí. O celular foi encontrado com um rapaz em uma festa clandestina na cidade de Sarandi. Tido como suspeito de participar do crime, ele alegou ter comprado o celular de um viciado em droga no centro de Maringá. Outras três pessoas foram presas em uma casa onde estava a bicicleta da vítima.
O que a polícia concluiu até aqui é que os detidos podem não terem tido participação direta nesse crime. O verdadeiro agressor já foi identificado e encontra-se foragido. Segundo o delegado Luiz Henrique Vicentini, o principal suspeito estaria com Jadson no barracão e lá teria se aproveitado da ocasião para roubar seus pertences e em seguida espancá-lo.
A partir das provas já reunidas, o delegado solicitou a prisão preventiva do suspeito, concedida pela Justiça na tarde de anteontem.
“Nós solicitamos a prisão ao Poder Judiciário na sexta-feira da semana passada e tivemos uma decisão primeira de indeferimento, porque o magistrado entendeu que naquele momento ainda não haviam elementos suficientes. Mas depois de uma nova rodada de argumentações, nesta quarta-feira, a prisão foi decretada”, informou o delegado Vicentini.
O acusado, cujo nome ele preferiu não divulgar, ainda não foi localizado. As investigações apontaram possíveis indícios de homofobia, já que uma testemunha que disse ter conversado com o autor após o crime, relatou que ele teria agido daquela forma pelo fato da vítima ser homossexual. O inquérito policial continua em andamento e o suspeito , que já tem passagem pela polícia por roubo, continuava foragido até o fechamento dessa edição.
Redação JP
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