O Plano de Manejo do Parque do Ingá é o documento que vai orientar todas as ações de manejo que serão executadas pela Prefeitura dentro da Unidade de Conservação Municipal para os próximos cinco anos. De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal, Marco Antonio Lopes de Azevedo, um ponto que precisa atenção é a seca do lago. Estudos apontam que uma das razões é o número excessivo de poços artesianos no entorno do Parque do Ingá.
“Neste caso é uma ação mais complexas. Existem os poços e os prédios já estão ali, então o Ministério Público vai acompanhar qualquer análise e ação. Se comprovado, com estudo, que a causa da baixa do lago são os poços, pode ser decidido que os prédios utilizem novamente o serviço fornecido pela Sanepar e não as estruturas montadas. É uma discussão que precisa ser amadurecida, mas já temos o indicativo do MP sobre o assunto”, disse Azevedo em entrevista para a Rádio CBN Maringá.
Ainda sobre o assunto, o plano recomenda projetos específicos que permitam alimentação dos lençóis superficiais ligados aos pontos de afloramento de água. Sinaliza também os possíveis eventos que levaram ao rebaixamento do lago. Todas as sugestões na consulta pública, que vai até o dia 29 de janeiro, serão analisadas pela Equipe Técnica de Elaboração do Plano de Manejo do Parque do Ingá e aquelas que forem pertinentes serão incorporadas aos documentos.
Victor Cardoso
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