As escolas particulares de Maringá dizem estar com toda estrutura preparada para, a partir de segunda-feira, receberem os estudantes e iniciarem as atividades presenciais. Toda movimentação começou antes mesmo do último decreto municipal autorizar a retomada das aulas seguindo as orientações da Secretaria de Educação do Estado (Sesa). O ensino oferecido será com parte presencial e parte remota.
José Carlos Barbieri, vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Noroeste do Paraná (Sinepe/NoPR), informou que as instituições privadas não poderão obrigar o aluno a participar das aulas presenciais, por isso continuarão disponibilizando o conteúdo nas diversas plataformas online. Disse que o objetivo também é mapear a parcela dos que vão continuar estudando exclusivamente de casa e os que virão para os colégios.
“Para garantir segurança as escolas fizeram inúmeras adequações desde o ano passado, com investimentos em tecnologia, desenvolvimento de professores, entre outras ações; por isso têm condições necessárias para a retomada. Sempre respeitando o decreto do Governo do Paraná e as recomendações dadas pela Sesa na resolução 632/2020. Serão cumpridas as medidas de distanciamento social, limpeza e desinfecção dos espaços, higiene recorrente das mãos e, claro, o uso constante de máscara”, disse Barbieri.
Quanto a segurança dos professores, informou que as iniciativas de proteção seguirão nas escolas e que os docentes do grupo de risco, neste primeiro momento, não deverão voltar para as salas de aulas. Intenção é que continuem atuando de forma remota. Pensamento diferente, por exemplo, da APP-Sindicato que pede a vacinação de todos os professores antes de iniciarem o trabalho presencial com crianças e adolescentes no Estado.
Enquanto isso, as aulas nas escolas municipais estão sem nenhuma definição de retorno em Maringá. A volta no ensino depende da aprovação da Secretaria de Educação (Seduc), já que cada rede pode definir a melhor forma de atuação neste momento. O secretário de Inovação, Aceleração Econômica, Turismo e Comunicação (Siacom), Marcos Cordiolli, informou que a Seduc trabalha com um plano de contingenciamento específico. A decisão deverá ser comunicada em alguns dias.
Victor Cardoso
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