Início Policial Sepultada em Paris a jovem maringaense assassinada pelo marido na França

Sepultada em Paris a jovem maringaense assassinada pelo marido na França

Franciele foi com o marido para a França em busca de uma nova vida e acabou sendo assassinada por ele em Paris

Diante da informação de que a jovem já vinha sendo ameaçada de morte pelo marido, é possível que a polícia solicite uma nova autópsia e por isso o corpo não poderia sair da França A família de  Franciele Alves da Silva, que reside em Paiçandu, não conseguiu o traslado do corpo para Maringá onde ela nasceu e o pai queria que  fosse sepultada.

Franciele estava residindo desde o final de 2016 em Paris , para onde foi com o marido e um filho recém- nascido. O segundo nasceu lá e está com pouco mais de dois anos de idade. No dia do feminicídio, nenhum dos dois estavam no apartamento com a mãe, morta a facadas.  Rodrigo Martins, o marido, foi preso pouco depois e confessou o crime. O casal morava em Paiçandu e foi para a França iniciar uma nova vida, a convite de uma tia que já residia em Paris.

Amigos da família fizeram uma vaquinha virtual e viabilizaram a viagem do pai e do irmão de Franciele para a capital francesa. Eles foram lá para tentar trazer o corpo da jovem, que seria enterrada no jazigo da família junto com a avó no Cemitério Municipal de Maringá. Mas o corpo não foi liberado pela justiça daquele país. Aadvogada Caroline Toby, disponibilizada pelo estado para acompanhar o caso, informou ao pai Jurandyr Silva e ao irmão Thiago que  houve uma reviravolta importante no caso.
Jurandyr não desiste do seu desejo de trazer os restos mortais da  filha para ser sepultados ao lado da  avó. “Nem que seja só as cinzas dela eu quero trazer pra cá”, revelou o pai em uma entrevista à Rádio França Internacional. A advogada trabalha com a perspectiva de Rodrigo Martins ser julgado em 2023 e condenado à prisão perpétua.

O destino das crianças – Franciele tinha tanto medo de ser assassinada pelo marido que em março de 2020 ela foi a um cartório em Paris e fez uma procuração , passando a guarda de Noah, o filho mais velho, para o seu pai, caso ela morresse. Esse documento pode facilitar a repatriação das crianças para o Brasil, o que não deve ocorrer antes de junho, quando está prevista a primeira audiência do avô na vara de família. Por isso ele volta ao Brasil, mas continuará se preparando para regressar à França no meio do ano, já com o objetivo de trazer os netos. Nem o que saiu de Paiçandu recém-nascido e nem o que nasceu lá, falam português.

Redação JP
Foto – Reprodução

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