Com início das aulas anunciado para dia 1º de março na rede municipal, segundo a Prefeitura pelo avanço do coronavírus na cidade e a falta de leitos de UTIs, os alunos ainda não tem previsão para receberem o kit escolar e dar início ao ano letivo.
O deputado estadual Homero Marchese afirmou em suas redes sociais que a razão do adiamento foi outra: o atraso na compra do material escolar.
Segundo o deputado, ainda estão em andamento três licitações para a compra do kit escolar: uma para a compra de tênis, sandálias e meias no valor de R$ 2,4 milhões, outra para a compra calças, agasalhos, camisetas, bermudas e shorts saias no valor de R$ 5,8 milhões e a terceira para a compra de materiais escolares num total de R$ 5,8 milhões.
O deputado diz que as licitações abertas entre agosto e novembro do ano passado, já deveriam ter sido concluídas.
“Não tem material escolar, eles (os alunos) só voltariam para as aulas com papel sulfite, não tem uniforme, tudo isso ainda está sendo licitado e até equipamentos de proteção, segundo informações de funcionários da rede, estão procurando ver como serão disponibilizados nas escolas. O Governo do Estado tinha anunciado o adiamento justamente a pedido de prefeitos, que não tinha conseguido se organizar em relação a essas compras e, em especial, ao transporte escolar, pois muitas vezes a escola é estadual, mas o transporte feito pela Prefeitura. Não é que as licitações não foram feitas, elas ainda estão em andamento. Quando a empresa vencer a licitação, ela apresenta o produto e a Prefeitura diz se aquilo está de acordo ou não. Porém, se não estiver de acordo, ela tem que apresentar outro item, e isso vai tomando tempo, levando o calendário para frente”, afirmou.
Procurada pela reportagem do Jornal do Povo, a assessoria de imprensa da Prefeitura informou que mandaria uma nota sobre o assunto, mas até o fechamento dessa edição não se manifestou.
Dayani Barbosa
Foto – Reprodução
