Segundo denúncia do Ministério Púbico Estadual, familiares planejaram o assassinato porque queriam botar a mão no seguro de vida e no patrimônio da vítima, avaliados em R$ 1 milhão. Para isso, teriam contratado dois pistoleiros. A vítima foi morta com quatro tiros em outubro do ano passado. Por envolver um menor de idade, o caso está sob segredo de justiça e por isso o MP não divulgou o nome dos personagens dessa história macabra. A denúncia foi apresentada à Justiça esta semana, após a prisão dos dois suspeitos de terem disparado contra o agropecuarista.
Por enquanto estão presos os dois executores do crime, que são irmão e primo da nora que ajudou a articular a execução do sogro. A promessa era de que eles recebessem R$ 50 mil de recompensa, segundo a denúncia do MP-PR, que relatou ainda: “A filha mais nova foi corrompida pela mãe, o irmão e a cunhada. Por isso, dias antes do crime, a adolescente desligou o sistema de monitoramento de câmeras da propriedade”.
A investigação aponta ainda que na noite do crim , o filho do empresário levou os dois contratados ao sítio onde ele estava. Chegaram ao local por volta das 23h e 5 minutos depois o chefe da família estava morto. Consta do inquérito que os executores do homicídio foram orientados pelos familiares e fugiram no carro da vítima. Em seguida, atearam fogo no veículo. A ex-mulher, o filho e a nora oram denunciados por homicídio qualificado, corrupção de menores e dano qualificado. Os outros dois envolvidos são acusados de homicídio qualificado e dano qualificado.
Redação JP
Foto – Ministério Público