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Extraída da página da internet,do jornal mineiro, às frases acima acrescento que podemos dizer o mesmo do Jornal do Povo, de Maringá, e faço esta introdução para reproduzir texto de José dos Reis Chaves, teósofo e biblista , publicado em 16/09/2013,lá, tratando de um tema que permanece atual e trazemos para reflexão dos leitores, deste espaço que nos foi cedido pela direção deste tradicional Jornal de Maringá, O do Povo: Eis o texto, com pequena edição, que pretendemos complementar:
‘Apesar de a Bíblia nos dar provas cabais da reencarnação, usa-se falsa e escandalosamente Hebreus 9: 27 contra ela.Estudemos também os biblistas independentes, que falam a verdade como ela é, e não como foi, por conveniência, ensinada por teólogos do passado, e sustentada, também por conveniência, pelos de hoje.
O homem, na visão antropológica espiritualista, inclusive na época de Jesus, é composto de espírito e corpo. E ele jamais pode morrer mais de uma vez. Assim, afirmar que alguém que já morreu, morreu de novo, é falso. Mas, ao morrer o homem, ele não desaparece totalmente. Seu corpo se transforma em cadáver e pó da terra, que é sua própria natureza. “Tu és pó, e ao pó retornarás” (Gênesis 3: 19). A outra parte do homem morto é a do seu espírito imortal, que apenas se separa do seu corpo que morre, e vai para o mundo espiritual, onde descansa da vida do corpo terrena, enquanto que aguarda a volta a um novo corpo, formando, assim, um novo homem que está predestinado a, um dia, morrer novamente, mas como sempre, somente uma vez só.
Depois da morte de cada homem, seu espírito passa por um julgamento para que vá colhendo temporariamente o que semeou. Mas esse julgamento não é definitivo, pois, no fim dos tempos, os espíritos terão o juízo final de suas faltas, nas várias reencarnações, com a simbólica separação do joio do trigo.
“E como todo homem está destinado a morrer uma só vez, depois do que haverá o julgamento, assim também Cristo se ofereceu uma só vez para tirar os pecados de muitos homens. Ele aparecerá uma segunda vez, sem relação alguma com o pecado aos que o esperam, para lhes dar a salvação” é a redação do texto biblíco (Hebreus 9: 27).
O que o autor, muito ligado às ideias de sacrifícios do Velho Testamento, quer acentuar é que a única morte de Jesus na cruz, como a de todo homem, que é também uma só, foi tão importante como sacrifício de morte, que não há mais necessidade de outros sacrifícios de morte de mais nenhum outro ser para resgatar pecados como pensavam os judeus.
O texto, como se vê, não tem nenhuma relação com a reencarnação, mas tão somente com a eficácia da morte única de Jesus para o resgate dos pecados.
Como tudo o que Deus faz é bom, a separação do joio do trigo é para o bem dos espíritos evoluídos e purificados em suas várias reencarnações e, também, para o bem dos que ‘tomaram bomba’ (reprovam como na escola) e vão ter que recomeçar tudo de novo. Sim, pois Deus não quer que se perca nenhuma de suas ovelhas (Mateus 18; 14).
Realmente, Deus, que é amor, e Jesus, que é seu embaixador, não vão pisar na bola, lançando tudo por terra o que eles tanto pregaram: a misericórdia e o amor divinos infinitos!
E completamos eu ( Akino): ‘Não há mais necessidade de outros sacrifícios de morte’, pincei do artigo de Reis Chaves que complementa que o autor do texto de Hebreus 9:27, quis acentuar que a única morte de Jesus foi um sacrifício tão grande que não haveria necessidade de morte de nenhum outro ser.
Somos, mas estamos, digo eu. Somos o Ser eterno, que sobrevive à morte do corpo, concordam todas as doutrinas, inclusive aquelas que interpretam, que a bíblia diz que só morre uma vez. Estamos José, Maria, João, o ‘nome de batismo’, com RG e CPF, que desaparecem, com a morte da matéria, do corpo, como está acontecendo que tantos e tantos na pandemia. Resumindo, exemplificando: O nosso amigo Walfrido, que foi uma das vítimas recentes, de complicações da Covid-19, não morrerá novamente com o corpo que lhe serviu por 78 anos. Nunca morrerá, pois a Alma é imortal e pela doutrina da reencarnação pode voltar em novo corpo, com novo RG e CPF, que morrerá mais uma única vez e assim sucessivamente com todos nós.
Já que é para interpretar textos bíblicos interpretemos outro texto: ‘”Tendo chegado à região de Cesáreia de Felipe, Jesus perguntou aos discípulos: “Quem dizem por aí as pessoas que é o Filho do homem?” Responderam: “Umas dizem que é João Batista; outras, que é Elias; outras, enfim, que é Jeremias ou algum dos profetas ‘. (Mateus 16, 13-14,)
Vejam bem, se o povo pensava que Jesus poderia ser João Batista, Elias, Jeremias ou algum dos profetas é porque acreditavam que alguém que já havia morrido pudesse voltar como outra pessoa, em outro corpo, razão da resposta.
E concluímos, dizendo que a intenção não é gerar polêmica, mas acabar com a desinformação, produzindo informação de qualidade, uma marca deste jornal, para que o leitor, inteligente, forme a sua opinião.
(*)Akino Maringá, colaborador do Blog do Rigon
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