A Câmara de Maringá cancelou as sessões ordinárias que seriam realizadas hoje e na quinta-feira seguindo o decreto do Governo do Estado que suspende as atividades presenciais não essenciais, à princípio até o dia 8 de março. Também foram canceladas as reuniões das comissões permanentes e temporárias e audiências públicas. O atendimento na sede do Legislativo tambpem está suspenso.
O presidente da Casa, Mário Hossokawa, explica que o Legislativo tem o dever de cumprir o decreto que tem o objetivo de frear o contágio pelo coronavírus no pior momento da pandemia no Paraná.
“A falta de leitos dos hospitais da nossa cidade é uma grande preocupação. Com esse sacrifício de todos nós, vamos diminuir o máximo possível de pessoas nas ruas. Peço a compreensão de todos”, disse Hossokawa.
De acordo com o vereador, o retorno das atividades do Legislativo, de forma presencial, vai depender da situação da covid-19 até a próxima semana. Se os índices de contágio não tiverem baixado, não está descartada a realização de reuniões de forma remota.
“A Câmara não pode ficar mais tempo parada, temos matérias importantes que precisam ser votadas. Vamos estudar com bastante critério o que vai acontecer nesses nove dias de decreto”, comentou Hossokawa.
Com isso, as votações previstas para esta semana ficam adiadas. Uma delas é a gratificação temporária de 20% para os servidores municipais que atuam na linha de frente contra a covid-19. O projeto foi tirado da pauta a pedido do Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar).
Dayani Barbosa
Foto – Reprodução
