Secretários estaduais de segurança acionaram o Ministério da Justiça , revoltados com uma determinação da pasta do general Eduardo Pazuelo, que prioriza presos ao invés de policiais no programa de vacinação contra a Covid 19. No planejamento da Saúde, presos aparecem na 17º posição, na frente dos agentes que trabalham no sistema carcerário (18º) e também antes das forças de segurança e salvamento (21º). O presidente do Conselho de Secretários Estaduais, Cristiano Sampaio, do Tocantins, lidera as discussões. Alguns gestores disseram que não vão cumprir a orientação do Ministério da Saúde.
“Aqui no Estado nenhum preso vai vacinar antes. Não existe isso. Aqui são 20 mil servidores da força, foram 32 mortes por Covid-19. Temos aqui cerca de 23 mil presos. Foram 5 mortes. Nem estatisticamente isso se justifica. Nossos servidores estão muito mais expostos, sem dúvida”, afirmou Rodney Miranda, secretário de Segurança do Goiás. No Paraná 689 servidores do sistema carcerário foram infectados e 6 morreram de Covid.
Redação JP
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