Início Maringá Prédio e equipamentos do O Diário de Maringá vão a leilão

Prédio e equipamentos do O Diário de Maringá vão a leilão

O leilão de falência do extinto jornal O Diário do Norte do Paraná foi determinado pela 1ª Vara Cívil da Comarca de Maringá, Justiça Estadual. O prédio e diversos equipamentos estão disponíveis para os lances, tudo foi dividido em 90 lotes. Dia 16, às 15 horas, será o primeiro leilão; caso não haja interessados suficientes, o segundo leilão está marcado para dia 30 de março, também a partir das 15 horas.

“Foi adotado um critério para divisão dos bens, em lotes menores para a possibilidade de mais pessoas participarem do leilão. O primeiro lote é composto pelos imóveis, 2 mil metros quadrados mais 3,7 mil das benfeitorias, avaliados em R$ 11.087.000,00. No dia 30 está marcado o segundo leilão, caso não seja arrematado no primeiro, aí é metade do valor da avaliação, R$ 5.543.500,00. Quanto aos demais itens, são móveis e equipamentos utilizados pelo jornal durante anos, ao todo foram montados 89 lotes e já existem lances para o primeiro leilão”, explicou Werno Klöckner Júnior, leiloeiro responsável.

Vale ressaltar que devido a condição hipotética dos lotes unificados, o valor final da avaliação está considerando a condição de mercado de negociação dos imóveis. Até a tarde de ontem não havia nenhum lance para o prédio do antigo jornal. Por outro lado, alguns internautas já registraram lances para os aparelhos como: ar condicionado, refrigeradores, computadores, armários, quadros, bancadas, cadeiras, caixas de som, datashow, impressoras, uma motocicleta Honda Fan, um automóvel Fiat Fiorino, e muitos outros.

No leilão, o vencedor será quem oferecer o maior lance, desde que não seja inferior ao valor da avaliação. Se apenas existir um licitante, os itens podem ser arrematados pelo valor avaliado. Os valores arrecadados serão usados para pagar as dívidas trabalhistas e de outros credores. A Editora Central Ltda., proprietária da marca O Diário do Norte do Paraná, o terceiro maior jornal do Estado, decretou falência em abril de 2019. Na época, a dívida tributária passava de R$ 4 milhões.

Respeitando as medidas sanitárias, todo processo será na modalidade online. Em outros tempos existia uma parte presencial, que será extinta nessa edição. Os responsáveis garantem que os leilões não serão prejudicados por conta da mudança.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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