A Prefeitura conseguiu autorização do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) e voltou a comprar exames para detecção da Covid-19. Foram adquiridos 3 mil testes RT-PCR, aquele feito por meio de coleta swab nasal e indicado para detectar a doença em fase aguda, e outros 3 mil testes antígeno. O processo se deu com a dispensa de licitação por se tratar de uma situação emergencial de pandemia.
O secretário de Saúde de Maringá, Marcelo Puzzi, informou que o objetivo é adquirir mais testes caso seja necessário. Além disso, para se submeter ao exame, o paciente deve passar pelo médico; ou seja, os testes serão realizados em pessoas que procuram as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e nos que estão internados no Hospital Municipal de Maringá (HMM).
“Estamos realizando dois tipos de testes em pacientes suspeitos de covid-19. O PCR, aplicado em pacientes com sintomas da doença e que tem resultado em 24 horas; e o antígeno, que fica pronto em apenas 40 minutos. São exames, no momento, não apropriados para testagem em massa. É importante para definir o diagnóstico do paciente, se vai ficar no hospital, seja na UTI ou enfermaria, em isolamento ou com outros positivados Covid-19” disse Puzzi.
Em outubro do ano passado, o TCE-PR havia proibido a contratação de laboratórios particulares pelos municípios para realizar os testes. Porém, a decisão fez o Laboratório Central de Estado (Lacen), em Curitiba, ficar sobrecarregado. O resultado foi a demora de até 10 dias para análise final do exame. Mas a partir de segunda-feira, laboratórios de Maringá conseguiram certidão específica para analisar as amostras. Rapidamente, a Prefeitura realizou uma concorrência pelo melhor preço e um laboratório venceu.
Quanto a taxa de isolamento social em Maringá, a Prefeitura informou que está em torno de 40 a 50% e que a taxa R de contágio aparece em 1.4; significa que cada 10 pessoas positivadas podem infectar outras 14. Por isso, campanhas educativas deverão ser feitas como a Patrulha Pela Vida, em parceria com a secretaria de comunicação. Objetivo é conscientizar que a pessoa contaminada fique em quarentena e mantenha protocolos sanitários. Tudo isso de forma monitorada.
Victor Cardoso
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