Neuropediatras, infectologistas, intensivistas e outros profissionais da saúde ligados ao combate a pandemia do novo coronavírus se reuniram com as diretorias da Secretaria de Educação, Núcleo Regional de Educação, Sindicato dos Trabalhadores Municipais, Conselho de Educação e vereadores para debater o retorno das aulas presenciais em Maringá. Objetivo foi discutir, principalmente, o que impede a retomada. O encontro foi totalmente online.

“Existe um projeto de lei aprovado determinando a inclusão dos professores no grupo prioritário para receber a vacina contra a Covid-19. Porém, temos um problema no Brasil quanto a distribuição de vacinas. Não podemos contar com isso para retornar as atividades presenciais. Estamos matando o futuro e uma geração que precisa obedecer a idade para cada coisa. Já sabemos que há famílias que colocaram crianças para trabalhar e ajudar na renda familiar; outras que não estão comendo o suficiente pela falta da merenda diária. É essencial discutir e entender que se a educação não retornar, a sociedade precisa repensar a sua função”, disse Sidnei Telles, vereador e um dos autores da proposta de lei.

A conversa também lembrou que outras atividades foram retomadas a partir de ontem em Maringá, inclusive bares, cinemas e restaurantes. No município, apenas algumas escolas particulares ligadas ao Sinepe receberam autorização para receber 30% da capacidade dos alunos e iniciar o conteúdo presencial. O debate, na noite de segunda-feira, antecede uma possível votação na manhã desta terça-feira na Câmara Municipal.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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