A Operação Deep Fakes desencadeada terça-feira prendeu suspeitos em Maringá, Santa Isabel do Ivaí e Sete Lagoas (Minas Gerais).
As investigações começaram quando a Polícia Federal descobriu um laboratório para produção de moeda falsa no Ceará , dia 23 de março. O responsável pelo laboratório foi preso e três sócios fugiram. Dois vieram para o Noroeste do Paraná, onde foram presos 21 dias depois da PF estourar o QG da organização criminosa. O terceiro foi preso em Sete Lagoas (MG).
Além de cumprir mandados de prisão nessas três cidades, a Operação, que reuniu dezenas de policiais, apreendeu mídias com matrizes para produção de cédulas falsas de todos os valores, inclusive notas de R$ 200,00. Também localizou maquinários para produção de moedas metálicas (falsificadas) de 10, 20, 50 centavos e 1 real. Os policiais federais apreenderam matrizes para a produção de documentos de identidade de todos os Estados da Federação, CNH´s, certidões de nascimento, casamento, óbito, diplomas de várias Universidades e outras documentações. Os documentos produzidos seriam utilizados na prática de fraudes, inclusive abertura de contas bancárias em nome de terceiros. O montante de cédulas falsas apreendidas chega a R$ 300 mil.
A quadrilha tinha um grau de sofisticação que impressionou até os mais experientes policiais. Entre outras coisas, os criminosos confeccionavam cartões de crédito clonados, produziam sistemas ilegais de busca de dados de pessoas e abriam contas bancárias clonadas. Também chamou a atenção da Polícia Federal a produção de cartões clonados, cartões cidadão e outros tipos de cartões para recebimento de benefícios previdenciários. Desde o ano passado a PF apreendeu cerca de R$ 10 milhões em cédulas falsas.
Redação JP
Foto – Hojemais
