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Receita Federal de Maringá recebeu pouco mais de 42 mil declarações do IR

A Receita Federal de Maringá espera 107.400 declarações do Imposto de Renda (IR) até o dia 31 de maio. Até o início dessa semana, de acordo com o analista tributário, Marcos Luchiancenkol, foram recebidas 42.894 declarações; menos da metade esperada. Esse cenário já é tradicional no município onde a última semana para o prazo sempre é mais movimentada.

Segundo Luchiancenkol existe a possibilidade de prorrogar até o fim de julho a entrega das declarações de pessoas físicas. Um projeto de lei está tramitando no Congresso, porém, os prazos para pagamento da parcela única também seriam adiados. Mesmo assim, o calendário das restituições se mantém.

Permanece obrigado a declarar neste ano, entre outras situações, quem ganhou acima de R$ 28.559,70 em 2020. Para 2021 havia a expectativa de atualização da tabela do IR, mas isso não aconteceu, permanecendo, na prática, as mesmas faixas dos anos anteriores. A principal mudança é a exigência de declaração daqueles que receberam o auxílio emergencial para enfrentar a pandemia de Covid-19 durante o ano passado.

Na realidade é apenas aqueles que ganharam, além do auxílio emergencial, outros rendimentos tributáveis que somem R$ 22.847,76 ou mais. A estimativa da Receita Federal de Maringá é que 7.400 contribuintes maringaenses se enquadrem na devolução dos que receberam auxílio.

É possível ainda contribuir com projetos sociais. Destinar 6% no geral ou dividindo 3% ao Fundo para Infância e Adolescência (FIA) e os outros 3% para o de idosos. São aproximadamente 65 entidades de Maringá inscritas no Conselho Municipal do Direito da Criança e Adolescente e no Conselho do Idoso. Todas realizam projetos importantes como ações relacionadas a convivência familiar, comunitária, educação, esportes, profissionalização, combate a exploração sexual, cultura, violação de direitos, além de ações socioeducativas.

De acordo com Sandra Jacovós, diretora da Sasc, essas instituições precisam de auxílio e para ajudar é simples.

“Quando entra no sistema tem uma aba para destinar o recurso para projetos

assistenciais. Pode escolher estado e município controlando a destinação e sabendo onde será empregado. Diferente de quando o valor é repassado, posteriormente, pelo Governo Federal. Ajudar na própria Cidade é a maneira mais direta de ver resultados acontecerem”, informou Sandra.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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