Hoje é o Dia do Trabalho ou do Trabalhador. A data é celebrada em diversos países e tem o objetivo de levar empregados e empresas a reflexão sobre legislação, normas, condições trabalhistas e demais regras. Mas depois de um ano em pandemia, até mesmo o conceito de trabalho está diferente.
Os profissionais, independentemente da área, tiveram que descobrir novas formas de relacionar com o público, com o governo, maneiras de atender às demandas do cotidiano, entre outras questões. Muitos se capacitaram, fizeram treinamentos, cursos à distância e, principalmente, aprenderam a lidar com o mundo digital.
Em primeiro de maio de 1886 foi uma greve a responsável por revolucior os Estados Unidos e mudar a vida de trabalhadores. Na época a reivindicação era por melhores condições nas empresas, salários dignos, etc. Dois anos depois, para marcar a data de luta, foi decretado feriado.
No Brasil, o Dia do Trabalhador só foi reconhecido em 26 de setembro de 1924 através do decreto nº 4.859 assinado pelo então presidente Artur da Silva Bernardes. A criação da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) foi instituída em 1º de Maio de 1943, na gestão de Getúlio Vargas. Diversas manifestações aconteceram com música, desfiles e normalmente o anúncio de alguma nova lei trabalhista.
Hoje muitos trabalhadores continuam batalhando por muitos direitos. O avanço é ter voz para isso. Desde o século XIX, os patrões entenderam a importância dos funcionários e o quanto merecem valorização. O trabalho foi sendo reprogramado a partir de 2020, feito de diversos lugares, muitas vezes de forma autônoma sem a necessidade de supervisão, e isso contribuiu para mudança de posturas. Mesmo diante de tantas mudanças uma coisa é certa: todo trabalhador está em uma luta que nunca acaba.
Victor Cardoso
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