A versão inicial era de que o soldado Mateus morreu na troca de tiros com assaltantes, mas a suspeita da polícia é de que ele teria sido atingido ao tentar defender o alvo dos atiradores.
Segundo a Polícia Militar os tiros foram disparados por ocupantes de uma caminhonete que miraram no mecânico Danilo dos Santos, de 34 anos, também de Maringá. O soldado Luan Mateus Rodrigues, de 35 anos, teria tentado evitar o homicídio, mas sua arma falhou e ele foi atingido pelos disparos dos ocupantes da caminhonete, que fugiram após o duplo homicídio. O tiroteio ocorreu por volta das 23h de sexta-feira em frente a UPA do Jardim Sabará, na Zona Norte de Londrina. Danilo morreu no local, atingido por vários tiros e o soldado Mateus, atingido no tórax, morreu enquanto recebia os primeiros socorros médicos dentro da Unidade de Pronto Atendimento.
Câmeras de monitoramento da Guarda Municipal de Londrina registraram a presença do veículo dos atiradores passando pelo local e fugindo após os disparos. A Polícia Civil , que investiga o duplo assassinato aguarda o resultado da perícia para se certificar se a arma do PM realmente falhou quando ele tentou intervir para evitar a execução do mecânico que, não está claro ainda, se estava junto com ele em Londrina e o que os dois faziam no local àquela hora da noite.
“Aguardamos a perícia dos celulares e, principalmente, de informações dos familiares das duas vítimas para entender porque elas estavam em Londrina e o que de fato teria acontecido. Tanto o policial quanto o mecânico eram de Maringá”, explicou o tenente Cleverson Bernardi. O policial Luan Mateus Rodrigues morava em Maringá, mas trabalhava em Colorado. A Polícia Civil, que investiga o caso, analisa as mensagens nos celulares das duas vítimas para tentar encontrar pista dos assassinos.
Redação JP
Foto – Plantão Maringá